Resumo
Objetivos Demonstrar a prevalência de sintomas de depressão e ansiedade em pessoas com a síndrome do túnel do carpo atendidas em um ambulatório de cirurgia da mão e descrever as características clínicas e epidemiológicas dessa população.
Métodos Foram avaliadas pessoas com o diagnóstico de síndrome do túnel do carpo na consulta inicial em um período de coleta de dados de 6 meses. Características clínicas e epidemiológicas foram anotadas, e as pessoas que possuíam diagnóstico de ansiedade e/ou depressão foram avaliadas.
Resultados Um total de 101 pessoas apresentavam síndrome do túnel do carpo e destas, 38 apresentavam diagnóstico de depressão e 29 de ansiedade. Houve prevalência de mulheres de baixa renda, com predominância do nível de escolaridade fundamental. Mais da metade dos pacientes apresentava pelo menos uma comorbidade sistêmica associada.
Conclusão Tanto para ansiedade como para depressão, as características que influenciaram estatisticamente nos sintomas em pacientes com síndrome do túnel do carpo independente das demais características avaliadas foram gênero, tabagismo, e renda familiar (p < 0,05).
Resumo
Objetivo Verificar se existe associação entre os resultados da gravidade da eletroneuromiografia e a positividade da ultrassonografia no diagnóstico da síndrome do túnel do carpo.
Métodos Sessenta e oito pacientes foram incluídos no estudo, sendo 61 mulheres e 7 homens, com média de idade de 54,4 anos. Os resultados da ultrassonografia (positivo ou negativo) foram cruzados com os resultados da eletroneuromiografia (leve, moderado ou grave) e verificada a existência de associação.
Resultados Cento e trinta e seis mãos com suspeita ou sintomas de síndrome do túnel do carpo foram avaliadas. O diagnóstico ultrassonográfico positivo foi observado em 72 mãos e negativo em 64; 123 mãos apresentaram eletroneuromiografia positiva para síndrome do túnel do carpo e 13 apresentaram resultado negativo. O grau grave da eletroneuromiografia foi prevalente.
Conclusão Houve associação estatisticamente significativa entre eletroneuromiografia e ultrassonografia (p < 0,05), sendo que a positividade da ultrassonografia foi maior para níveis mais graves de síndrome do túnel do carpo dados pela eletroneuromiografia.
Resumo
Objetivo O presente trabalho teve por objetivo verificar se existe correlação entre a síndrome do túnel do carpo (STC) e eletroneuromiografia (ENMG) de pacientes diabéticos e não diabéticos.
Métodos Foram avaliados 154 pacientes em um ambulatório de cirurgia da mão. Todas as ENMGs avaliadas foram realizadas por um único neurologista, bilateralmente. As variáveis qualitativas foram descritas para todas as pessoas em acompanhamento devido à STC segundo a presença de diabetes e foi verificada a associação com uso do teste qui-quadrado. Foi ajustado o modelo conjunto para verificar a influência da diabetes na gravidade da ENMG em pacientes com STC.
Resultados Foram incluídos no presente estudo 117 mulheres e 37 homens, com média de idade de 56,9 anos. Eletroneuromiografia demonstrando STC bilateral foi observada em 82,5% das pessoas. Pessoas diabéticas foram identificadas em 21,4% dos casos. Eletroneuromiografia com padrão grave foi prevalente.
Conclusão Não houve associação entre a presença de diabetes e a gravidade da ENMG em pessoas com STC. Nível de evidência IV, série de casos.
Resumo
Objetivo Verificar se existe associação entre o diagrama da parestesia da mão (DPM) e os resultados da eletroneuromiografia (ENMG) no diagnóstico da síndrome do túnel do carpo.
Métodos Um total de 92 pessoas preencheram um desenho esquemático da mão com o local exato da parestesia (167 mãos). O autor principal classificou os diagramas de acordo com os critérios de Katz et al. Os resultados do DPM foram cruzados com os resultados positivos da ENMG para o diagnóstico da síndrome do túnel do carpo.
Resultados O padrão possível do DPM foi prevalente tanto isoladamente quanto após o cruzamento com os graus da ENMG.
Conclusão Não houve associação entre o DPM e a ENMG no diagnóstico da síndrome do túnel do carpo.
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