Introdução: Abscessos cerebrais são caracterizados por uma coleção de exsudato no parênquima encefálico capazes de acometer indivíduos de qualquer idade, raça e sexo. Atenção especial deve ser dada a esses casos, pois sua apresentação clínica pode simular outros agravos, tornando importante ampliar o raciocínio para diversos diagnósticos diferenciais. O presente estudo visa o relato de caso de uma paciente admitida na Santa Casa de Misericórdia de Sobral com quadro sugestivo de cefaléia secundária. Material e Métodos: MEMA, 22 anos, universitária, evoluiu em 11 dias com cefaléia unilateral em região frontal esquerda e pulsátil. Essa cefaléia tinha caráter habitual, apresentava intensidade progressiva, associava-se a náuseas, melhorava com repouso e analgésicos, não havendo relato de fator desencadeante. Resultados: O exame neurológico evidenciou alteração no estado mental, com déficit de memória imediata e recente, compreensão e nomeação; além de desorientação temporo-espacial. Observou-se na Tomografia Computadorizada de Crânio (TCC) uma imagem hipodensa temporal esquerda, com halo hiperdenso de reforço após administração de contraste. Conclusão: A mortalidade nos pacientes com abscesso cerebral pode variar entre 10-40%, sendo bastante influenciada pelo estado clínico dos pacientes na admissão. Os sinais de alerta da cefaléia, também conhecidos como red flags, são de alto valor preditivo para agravos secundários cerebrais e devem ser considerados pelos profissionais de saúde que atuam em serviço de pronto atendimento. A TCC é uma importante ferramenta de diagnóstico e de avaliação dos abscessos cerebrais, sendo sua precocidade de realização fator prognóstico decisivo para o paciente
RESUMOCAVALCANTE, H. D. Avaliação do efeito antinociceptivo da associação de cetamina à lidocaína na realização do bloqueio de gânglio estrelado guiado por ultrassonografia em pacientes portadores de Síndrome Dolorosa Complexa Regional do tipo II. 2019. 54f.
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