RESUMO:No momento atual, a sociedade se depara com a constatação da "sociedade de risco", na qual os indivíduos se confrontam com os danos causados pela sociedade industrial. Essa constatação pode conduzir a reflexão sobre os valores e as ações que os sujeitos possuem frente ao meio ambiente. O estudo da percepção ambiental, nesse contexto, pode se tornar uma ferramenta importante da educação ambiental e dos órgãos responsáveis pela elaboração das políticas ambientais, pois, permite compreender como os sujeitos dessa sociedade adquirem conhecimento e são sensibilizados sobre as questões ambientais.Palavras-chave: Percepção Ambiental. Sociedade de Risco. Educação Ambiental. INTRODUÇÃOO presente artigo tem como objetivo refletir sobre percepção ambiental como ferramenta para a educação ambiental e para as políticas públicas relacionadas ao meio ambiente. A relação do homem com o ambiente natural é uma preocupação pertinente ao quadro ambiental e social na atualidade, entretanto existem interesses e também conceitos distintos para o estabelecimento de parâmetros mediadores de tais relações.
ResumoNo presente artigo, o objetivo central é compreender a feira-livre como um espaço estratégico para a permanência da agricultura familiar, indo além da temática da inserção de mercado. A pesquisa de campo foi desenvolvida nas duas feiras-livres centrais da cidade de Chapecó/SC, dividida em duas etapas: levantamento das características dos feirantes, por meio da entrevista com base em um formulário com questões abertas e fechadas com 63 feirantes responsáveis pelas bancas; e entrevistas com base em questões semiestruturadas com as 28 famílias que se enquadraram como feirantes agricultores familiares residentes no Município de Chapecó. Os dados coletados foram apresentados em quadros sínteses e a análise realizada seguiu os parâmetros da análise de conteúdo. Os resultados demostram a importância desse mercado de proximidade para os agricultores familiares feirantes, não apenas como espaço de comercialização de produtos, mas como espaço de construção social em que estão presentes as relações de interconhecimento, de reciprocidade e de relativa autonomia frente ao sistema agroalimentar hegemônico. Palavras-chave: Feirantes agricultores familiares. Inserção nos mercados. Mercados de proximidade. Estratégias de resistência. Autonomia. AbstractIn this article the central objective is to understand the fair as a strategic space for the survival of family farming, going beyond the issue of market integration. Field research was conducted in two main fairs in the city of Chapeco/SC, divided into two stages: a study of the characteristics of the market traders, through the interview based on a form with open and closed questions 63 hawkers responsible posts; and interviews from semi-structured questions with 28 families, who met the exigencies of family farmers and are marketer Chapecó residents. The collected data are presented in tabular summaries and analysis followed the content analysis parameters. The results demonstrate the importance of local farmers market vendors not only as a space for marketing of products, but as a social construction of space that are current interconhecimento relations, reciprocity and the relative autonomy of the food hegemonic system. Dinámicas socioeconómicas de los feriantes agricultores familiares de Chapecó (SC) ResumenEl presente artículo intentará entender cómo la feria libre es un espacio estratégico para la permanencia de la agricultura familiar, además de la temática de la inserción del mercado. La investigación de campo fue desarrollada en las dos ferias libres centrales de la ciudad de Chapecó/SC, dividida en dos etapas: levantamiento de las características de los feriantes, a través de una entrevista apoyada por un formulario que contenía cuestiones abiertas y cerradas aplicadas a 63 feriantes responsables de los puestos de comercialización; y entrevistas basadas en cuestiones semiestructuradas aplicadas a las 28 familias, que se encuadraron como feriantes agricultores familiares residentes en el municipio de Chapecó. Los datos recolectados fueron presentados en cuadros, sí...
Este artigo tem por objetivo promover uma reflexão sobre as relações existentes entre humanos e não humanos considerando, neste contexto, as tecnologias educacionais e seu hibridismo. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca da Teoria Ator Rede, a qual se alinha às ontologias orientadas ao objeto e destaca ferramentas teórico-analíticas específicas para traduzir o social em forma de redes, e das tecnologias educacionais, que são aquelas que interligam o professor, a experiência pedagógica e o aluno. As discussões promovidas conduzem ao entendimento de que há um hibridismo que compõe a rede sociotécnica que pode ser relacionado ao processo de ensino e aprendizagem; há mediações constantes na construção do conhecimento; e a mescla de atores pode proporcionar possibilidades para um ensino inovador, abrangente e coletivo. Tais apontamentos podem contribuir para discussões na relação entre tecnologia, sociedade e Educação.
O objetivo desse ensaio teórico é de contribuir no diálogo interdisciplinar sobre a relação multifacetada da sindemia - construindo uma análise entre a mesma e o tecer das inter-relações dos coletivos sociedade-natureza, com ênfase no colapso sindêmico do Coronavírus (SARS-CoV-2). Foi realizada uma revisão bibliográfica, com o intuito de traçar um alinhamento de ideias de autores que nos ajudam a visualizar o debate da relação humanos e não humanos, com enfoque nas respostas ambientais da modernidade. O artigo foi dividido em duas seções, sendo que a primeira apresenta algumas reflexões sobre como chegamos até esse colapso e a segunda traça uma jornada em fundamentos que fogem aos enunciados da modernidade, a fim de nos reconectar com as possíveis respostas que procuramos para a construção de panoramas salubres dos coletivos da sociedade-natureza. As reflexões apontam a necessidade urgente para revermos nosso lugar como sujeitos, para assim, evitarmos outras sindemias e problemas sistêmicos. Desprender-se dos resquícios da modernidade é fundamental para o retorno a uma segurança, revendo todos os funcionamentos: científicos, políticos, religiosos, interpessoais, entre outros.
A escola atual não é outra que a produzida pela modernidade, sustentada em grande parte pelo pensamento cartesiano com suas promessas e parâmetros para resolver os problemas da humanidade, por meio da exploração da natureza. O pensamento moderno é linear, dicotômico e disjuntivo, no qual a relação entre o ser e pensar se apresenta na forma de sequências mais ou menos lógicas e hierarquizadas. A razão moderna é eurocêntrica, violenta, desenvolvimentista, hegemônica, tida por Dussel (2005) como uma máquina de devastação. Nos dias atuais, se associa a globalização neoliberal e sua consequente exacerbação do individualismo, que erode grupos sociais e concepções de mundo que não seguem o que indica esta racionalidade. Como consequência, os que labutam por uma escola que propicie à todos os benefícios do conhecimento se esbarram em normas e processos colonizadores. Assim, se o que se pretende é romper com o paradigma hegemônico que estrutura a escola atual, se faz necessário abraçar um processo de mudança difícil e lento, mais do que os projetos de reforma educativa postulam.
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