As organizações que atuam em resposta a desastres buscam cada vez mais a eficiência na realização dos seus processos para que, assim, possam ser capazes de atender o maior número possível de pessoas afetadas. Neste sentido, o objetivo principal deste trabalho é propor um modelo de maturidade para avaliar operações de desastres e identificar estratégias que permitam a evolução da maturidade. Para este fim, a pesquisa é fundamentada em uma revisão sistemática da literatura, que identificou oito modelos para gestão de operações de desastres, e um estudo de caso. Com base na revisão sistemática da literatura é proposto o Modelo de Maturidade para Processos de Desastres.Como primeira validação, um estudo de caso foi conduzido na Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Brasil para avaliar a maturidade das operações de resposta em três situações distintas: Geral (Situação 1), um tipo de desastre recorrente na região -as inundações do norte e noroeste fluminense (Situação 2), e um desastre não recorrente -a pandemia de COVID-19 (Situação 3).Constatou-se que para as três situações analisadas a organização apresentou maturidade final igual a 4 (Aurora) com sinais de evolução para o estágio máximo (Apogeu). Além disso, por ser um tipo de desastre recorrente, o desastre da Situação 2 apresentou maiores semelhanças na realização dos processos de resposta a desastres comparados com a Situação Geral (1).
Palavras-chaveModelo de Maturidade; Avaliação da maturidade; Processos de resposta a desastres; Revisão Sistemática da Literatura; Estudo de caso.
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