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Introdução: A leptospirose é uma zoonose causada por leptospiras patogênicas que possuem vários sorovares que são diferenciadas por meio de exames sorológicos e sua transmissão ocorre por contato direto ou indireto através da urina do animal contaminado. A leptospirose canina torna-se uma doença preocupante do ponto de vista na saúde pública, porque os cães são considerados a segunda principal fonte de infecção da doença para o homem, depois dos roedores. Objetivo: Relatar o caso de leptospirose em uma cadela atendida no hospital veterinário universitário (HVU) em Teresina-PI. Relato de Caso: Foi atendido no HVU, uma cadela da raça poodle, com 6 anos de idade, peso corporal de 4,3 kg, com queixa de apatia, dificuldade para defecar, hematúria e vômito há um dia. Ao exame físico, o paciente apresentou desidratação, apatia, icterícia e sensibilidade abdominal. Aos exames laboratoriais as alterações apresentadas foram soro ictérico, anemia, leucocitose, trombocitopenia e elevação da função renal e hepática. A doença foi confirmada no animal por meio do Teste de Aglutinação (MAT), onde constatou os sorovares: icterohaemorragiae e Pomona. O animal foi medicado e internado, porém foi a óbito no dia seguinte. O caso foi notificado às autoridades públicas competentes e foi orientado aos tutores medidas de prevenção contra a doença. Discussão: O cão é um importante hospedeiro desta doença, sendo crucial seu diagnóstico e tratamento nesta espécie, que possui estreita relação com o homem. Os sinais clínicos da leptospirose canina dependem de fatores como idade, estado imunológico e virulência do sorovar. As formas menos graves evoluem com febre, anorexia, vômito, desidratação e apatia; e a forma crônica leva à insuficiência renal crônica. Estes dados se assemelham com os sinais clínicos apresentados pelo animal nesse relato. A icterícia observada em animais com leptospirose ocorre devido à lesão hepática grave e colestase associadas. O diagnóstico é feito por meio de exames sorológicos, microbiológicos e moleculares, além da anamnese, sinais clínicos e exames hematológicos do paciente. Conclusão: A leptospirose canina é um problema sanitário de grande importância na saúde pública, não somente pela gravidade de sua patogenia, mas também como elemento de potencial de contágio ao ser humano.
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