ResumoA Ilha dos Marinheiros (1400 hab.) pertence à cidade do Rio Grande (RS). Nela, não há suprimento de água potável, sendo consumida a água subterrânea. Em 2013, foi aí desenvolvido o projeto de extensão "A água do seu poço é ferruginosa? O conhecimento acadêmico a serviço da comunidade". Foram analisados os níveis de ferro na água consumida em cada uma das 309 casas habitadas, usando--se um kit analítico. Foi constatado que em 41,75% das casas há consumo de água ferruginosa (ferro>0,3mg/L). Em cada casa, foi entregue um laudo do resultado com informações sobre tratamentos caseiros de remoção do ferro da água. A partir da conscientização dos ilhéus, eles agiram na busca de consumirem água de melhor qualidade.
Palavras--chaveConsumo, Água subterrânea ferruginosa, Ilha dos Marinheiros/Rio Grande/RS.
A Ilha dos Marinheiros, pertence ao município de Rio Grande e tem cerca de 1.400 habitantes. Não tem suprimento de água potável ou rede de coleta de esgotos. O curso “Vamos conversar sobre a água da Ilha?” foi oferecido nas 4 escolas de nível fundamental da ilha. Está inserido em 2 projetos de extensão universitária desenvolvidos casa a casa na ilha e, buscou atingir também a comunidade estudantil. Ele teve 12 horas de atividades teóricas e práticas, divididas em 4 intervenções. Participaram do curso 150 alunos do 2˚ ao 8˚ ano, que receberam material didático e realizaram análises químicas simples da água consumida em suas casas. Este artigo descreve as ações aplicadas no curso, com a pretensão de que as mesmas motivem outras equipes a reproduzi-las, parcial ou integralmente, em comunidades escolares que enfrentam problemas com a qualidade da água.
A necessidade da problematização dos nossos paradigmas científicos, visando a consolidação de uma outra ciência, encontra-se presente na obra de variados autores em diversos tempos históricos. Através deste trabalho nos propusemos a identificar esta abordagem nos escritos do anarquista Mikail Bakunin e relaciona-los com o pensamento complexo de Edgar Morin. Indentificamos como central nesta preocupação a separação provocada pela ciência moderna do caráter objetivo/físico da realidade em relação às suas dimensões subjetivas/ simbólicas, bem como o papel da religião neste processo. Por fim verificamos em ambos pensamentos a necessidade da construção de “outra” ciência, para “outra” sociedade, como contribuição à discussão na Educação Ambiental.
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