Neste artigo discorro sobre a utilização de estratégias de montagem para a apresentação de elementos do processo artístico. As reflexões partem da exposição "Sinapses - o Pensamento do Artista", apresentada em 2017 na Sala BNDES da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, da USP. A apresentação não-hierárquica de documentos do processo criativo, projetos, obras em diversos estágios de realização, registros de performances, textos e elementos de diversas naturezas colocados sobre mesas buscou refletir o caráter não-linear e multifacetado do pensamento artístico.
Este artigo investiga as maneiras como a imagem foi compreendida como forma de conhecimento do mundo natural ao longo da história da arte. Inicialmente são apresentados os conceitos de mimesis, natureza naturante, natureza naturada. São discutidas as relações entre natureza e cultura e a ideia da imagem como representação fidedigna do mundo em contraposição à expressão emocional do artista. Também são apresentadas as modificações nos regimes imagéticos com o surgimento da fotografia, do cinema e da imagem eletrônica. Ao final, destacam-se as alterações visuais provocadas pelo homem na paisagem, discutindo o papel da arte no debate ecológico contemporâneo.
Este texto apresenta reflexões sobre o processo colaborativo de criação da performance coletiva Contra X Tempo. O trabalho consistia de sete ações performáticas criadas pelos artistas, que eram executadas concomitantemente por cada um dos integrantes em um mesmo espaço. Criou-se uma espécie de circuito, no qual cada artista realizava uma ação por um determinado tempo e a seguir passava a realizar outra ação proposta pelo colega, em um processo de compartilhamento. O trabalho lidou com a qualidade central da ação política - alteridade – o estado que se constitui através de relações de diferença ou a capacidade de colocar-se no lugar do outro e partilhar o espaço comum.
As qualidades visuais e simbólicas da água permitem que ela seja um elemento de grande destaque na produção audiovisual. O artigo apresenta um panorama histórico de sua representação no cinema e na videoarte, enfocando artistas como Jean Painlevé, Andrei Tarkovsky, François Truffaut, Bill Viola, Fabrizio Plessi, entre outros. Ao final são apresentadas reflexões sobre trabalhos em vídeo criados pelo próprio autor, nos quais a água também aparece como elemento preponderante.
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