Este documento apresenta diretrizes metodológicas de elaboração de planos de acessibilidade em vias urbanas mostrando a importância da avaliação e implantação de intervenções voltadas para acessibilidade nas vias, responsáveis por facilitar a mobilidade urbana. Tem como principal objetivo definir através de conceitos do Design universal e Mobilidade Urbana, método do espectro da acessibilidade para elaborar propostas e desenvolver projetos para intervenção de vias urbanas, considerando seus componentes. A metodologia de elaboração de planos de acessibilidade facilita a análise dos objetos em estudo e produção das diretrizes proporcionam importantes soluções para a Mobilidade Urbana, resinificando a circulação dos pedestres nas vias públicas.
O presente trabalho tem como objetivo geral de avaliar e mapear os níveis de acessibilidade urbana, sendo escolhido como objeto do estudo a via pública Rua de Santa Cruz, situada na cidade do Recife/PE. Como metodologia foram utilizados dois métodos para avaliar e mapear os níveis de acessibilidade do objeto de estudo, sendo eles: o método do check-list de avaliação pós-ocupação proposto pelo “Guia para Mobilidade Acessível em Vias Públicas”, desenvolvido pela Secretaria da Habitação do Município de São Paulo (2003), que foi adaptado para a realidade da cidade do Recife/PE, indicando uma análise através de 03 (três) opções, quando preenchido “S” significa dizer que existe o item, “N” para não existe ou encontra-se em irregularidade e “NA” para não se aplica; e o método do “Espectro da Acessibilidade” descrito em Baptista (2003), o qual demonstra os diferentes níveis de acessibilidade através da utilização de cinco cores, onde “azul” representa as plenas condições de acessibilidade e o “vermelho” representa uma péssima condição acessibilidade, dessa maneira é possível reconhecer locais que se configuram como barreiras arquitetônicas. Em relação aos resultados obtidos, a aplicação do APO check-list indicou uma ausência ou falha na implantação de dispositivos de infraestruturas urbana, tais como faixas livre, rampas e piso táteis. E quanto ao mapeamento do espectro da acessibilidade, a avaliação indicou as calçadas e travessias mais precárias através de um espectro de cores. Como conclusão o presente estudo constatou-se que o mesmo espaço pode apresentar diversos níveis de acessibilidade.
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