Objetivo: avaliar o conhecimento de cirurgiões-dentistas que trabalham em consultórios particulares de Palmas, Tocantins, quanto à utilização de anestésicos locais em pacientes portadores de diabetes mellitus. Materiais e método: trata-se de um estudo descritivo qualitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FAMERP de São José do Rio Preto, sob o protocolo 032/2007 e CAAE: 0065.0.000.140-07, respeitando-se a Resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um questionário, utilizando um formulário estruturado. Resultados: de 113 participantes, 47 (41,6%) eram do sexo masculino e 66 (58,4%) do sexo feminino, com idade média de 35 anos. O anestésico mais utilizado pelos cirurgiões-dentistas avaliados foi a lidocaína 2% + adrenalina 1:100.000 (53,1%), o qual também é o mais utilizado para pacientes diabéticos controlados (64,6%). Quanto à variedade de anestésicos, 47,8% dos avaliados relataram possuir somente 3 tipos de anestésicos no consultório e que 83,2% nunca presenciaram nenhum problema decorrente do uso de anestésico. Além disso, 65,5% relataram não participar de cursos para atualização de conhecimentos, sendo que 53,1% mostraram-se insatisfeitos com o ensino de anestesiologia que receberam na graduação. Conclusão: observou-se que os cirurgiões-dentistas do atendimento odontológico particular de Palmas precisam de uma reciclagem profissional, a fim de atualizarem conhecimentos adquiridos na graduação sobre indicação e utilização de anestésicos locais em tratamentos odontológicos de pacientes com necessidades especiais, com ênfase em pacientes portadores de diabetes mellitus.
Introdução: Estudos epidemiológicos sobre traumatismos buco-maxilo-faciais desempenham um importante papel em saúde pública, ao direcionar ações de promoção de saúde, prevenção e diagnóstico. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi identificar o perfil de pacientes traumatizados, com ênfase em fraturas buco-maxilo-faciais atendidas em um hospital de referência na região Norte do país. Métodos: Foi realizada a análise retrospectiva dos prontuários de pacientes atendidos em um período de sete anos, coletando-se as variáveis sexo, idade, diagnóstico, etiologia e sítio anatômico. Realizou-se uma análise descritiva dos dados e algumas variáveis foram avaliadas pelo teste do qui-quadrado. Resultados: Foram analisados 471 casos, sendo a maioria do sexo masculino (73,5%; n=346) e da faixa etária entre 20 e 35 anos (48,6%; n=229). No que tange aos fatores etiológicos, 56,5% (n=266) dos pacientes foram vítimas de acidentes de circulação, sendo a etiologia mais prevalente. Já as agressões físicas corresponderam a 24,8% (n=117) dos casos atendidos. Com base nisso, a localização buco-maxilo-facial mais atingida foi o osso mandibular (n=121; 25,7%), seguido do osso nasal e complexo zigomático. Conclusão: O perfil epidemiológico de trauma no hospital estudado consistiu de homens com 20 a 35 anos de idade, envolvidos principalmente em acidentes de circulação, que tiveram trauma de face isolado, com fratura do osso mandibular.
Introdução: Injúrias dentárias em crianças representam significativo problema de saúde pública em decorrência da alta prevalência, impactos na qualidade de vida, custo de tratamento e eventuais consequências de longo prazo. Objetivo: Analisar a ocorrência de traumatismo dentoalveolar em pré-escolares e escolares de Palmas – Tocantins. Método: Foram incluídos na amostra 622 alunos entre 5 e 13 anos de 8 escolas da cidade de Palmas. As variáveis de estudo foram idade, gênero, escolaridade dos pais e trauma dentário, analisadas pelo Statistical Package for the Social Sciences 20.0. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e tratou-se de um estudo descritivo transversal com 5% de erro amostral. Resultados: Dos 622 avaliados, foram encontrados 27 traumatismos, sendo prevalente no gênero masculino composto por 318 crianças com 17 injúrias. Relacionado à idade, houve maior ocorrência de traumatismo de 10 a 11 anos com 13 casos identificados, da mesma forma que foi mais presente em escolares com pais com ensino médio completo e ensino médio incompleto, havendo 2 casos constatados em cada um desses grupos. Além disso, os traumas envolveram apenas esmalte e dentina coronária, com ausência de comprometimento pulpar, concussão, subluxação e avulsão. Conclusão: Os dados reforçam a necessidade de atividades que promovam a conscientização das crianças dos riscos decorrentes de trauma, bem como alerta aos serviços de saúde em relação à orientação e capacidade operacional de atendimento para evitar a perda precoce desses dentes.
Justificativa e Objetivos: O sucesso da técnica anestésica é fundamental para qualquer procedimento e garantia de segurança ao paciente, sendo sustentado por protocolos e fundamentos de caráter imperativo a fim de conferir o melhor atendimento. Nesse sentido, o presente trabalho verificará a utilização dos anestésicos locais, com ênfase em pacientes hipertensos, nos consultórios particulares da cidade de Palmas/TO. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo transversal de abordagem quantitativa realizado por meio de um questionário fechado de construção livre aplicado para profissionais do serviço privado de Palmas/TO, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi realizada análise descritiva de 113 questionários por intermédio do Statistical Package for the Social Sciences 22.0. Resultados: Dos entrevistados, 58,4% eram mulheres, a especialidade mais encontrada foi implantodontia (20,4%); 53,1% apontaram que a escolha do anestésico é feita de acordo com a condição do paciente; 47,8% dos profissionais possuem mais de 3 tipos de anestésicos disponíveis para o atendimento; 53,1% apontou ensino de anestesiologia na graduação satisfatório; 65,5% não frequenta cursos e palestras sobre esse tema; 41,6% dos dentistas aferiam a pressão somente em hipertensos, lidocaína foi o sal mais utilizado de forma geral e também de forma especifica ao considerar somente hipertensos. Conclusão: O anestésico local mais utilizado em hipertensos é a lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000, porém a maioria dos profissionais só afere a pressão arterial em já diagnosticados com hipertensão, expondo resultados relativamente satisfatórios em virtude de condutas que ainda necessitam ser readequadas.
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