The article analyses domestic and external drivers of the rise of South-South development cooperation to a foreign policy priority under the Lula administrations. It argues that the rise was a consequence of presidential leadership, growing domestic mobilisation, shifts in the global political economy and the prioritisation of South-South development cooperation by traditional donors. It explores the case of the Ministry of Social Development cooperation with Africa, focusing on two experiences-the Bolsa Família and the Purchase from Africans for Africa Programme. Although the ministry's partnership with traditional donors remained constant, there was increased domestic leadership in the food purchase programme.
As Brazil becomes a visible player in international development, questions about accountability resonate loudly amidst wider scrutiny of the country's cooperation programme. This article takes the case of Brazil's flagship ProSAVANA programme in Mozambique to analyse changing accountability practices in Brazilian development cooperation. It documents the emergence of a transnational civil society movement contesting ProSAVANA, and analyses the interaction of this transnational movement with evolving domestic political contests surrounding Brazilian cooperation. This transnational mobilisation exposed weaknesses in Brazilian cooperation regarding transparency of action and lines of responsibilitycontributing to shifts in both understanding and practices of accountability within Brazil. Campaigners called for the Brazilian government to accept greater responsibility vis-a-vis Mozambican constituents, and established direct lines of interaction between Mozambican and Brazilian civil society actors. To some extent, these links have enabled ProSAVANA target populations to communicate their preferences to Brazilian taxpayers, who can then call the Brazilian government directly to account. Such domestic-transnational accountability interfaces can contribute to tackling 'broken information feedback loops' between donors and affected populations. However, the enduring significance of such changes will depend on the ability of emerging accountability practices to connect a broader range of stakeholders, both in Brazil and in Mozambique, and to establish constructive dialogue among competing visions and interests.
A diplomacia científica se tornou recentemente um chavão em discussões políticas e acadêmicas. Definições e abordagens têm sido informadas pela literatura produzida por indivíduos e organizações que atuam na prática da diplomacia científica situados em países desenvolvidos. Este artigo mapeia e sistematiza narrativas de diplomatas brasileiros sobre ciência, tecnologia e inovação (CT&I) e suas conexões com dinâmicas e temas das relações internacionais, como poder, cooperação, desenvolvimento, segurança e meio-ambiente. Ao abordar as obras produzidas por practitioners como narrativas, e não como categorias científicas que descrevem e analisam fenômenos sociais, o artigo explora como a CT&I é percebida e enquadrada por diplomatas brasileiros. A metodologia incluiu seleção e análise de publicações de ministros das Relações Exteriores, em cujos escritos diplomáticos trechos contendo as palavras “ciência”, “tecnologia”, “inovação” e seus variantes foram buscados; e obras sobre CT&I produzidas por diplomatas de carreira. Escrevendo da perspectiva do Brasil como país em desenvolvimento, a maior parte das obras analisadas sustenta uma visão altamente crítica em relação às dimensões internacionais da CT&I, as quais não são vistas como politicamente neutras. Contudo, nenhum dos diplomatas discorda da necessidade de que o Brasil e outros países em desenvolvimento construam capacidades em CT&I como meio para acumular poder e/ou se desenvolver. A cooperação internacional em diferentes geometrias é vista como crucial para tanto, embora as percepções sobre a efetividade da cooperação Norte-Sul e Sul-Sul em CT&I possam variar. Narrativas diplomáticas em ciência, tecnologia e inovação: poder, cooperação e perspectivas do brasil como país em desenvolvimento
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