O acesso à saúde é um direito social humano básico. O estudo visa discorrer sobre os fatores que influenciam o não acesso da população aos serviços de alta complexidade do SUS, e compreender como funciona a atenção à saúde. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa com abordagem qualitativa, realizada por meio de pesquisa em revistas eletrônicas, livros e a legislação pertinente à temática. É impossível separar os vetores da dignidade humana e do direito à saúde, que é um instrumento de efetividade e exigibilidade dos direitos para o exercício da cidadania constitucionalizada afirmando princípios da solidariedade e da igualdade de direito à vida, como um importante aliado da coletividade na busca pela concretização dos direitos fundamentais. Os dados evidenciaram a necessidade de uma legislação que desperte o poder público para voltar o olhar e regulamentar em lei a definição desse problema social que é essencial para romper com o desrespeito de direito à saúde. Evidenciou que as instituições de controle de políticas de saúde possuem um papel importante no zelo pelas ações e serviços de saúde, através de acompanhamento dos instrumentos de planejamento, gestão e do controle do SUS e da execução das políticas públicas de saúde. O prejuízo da população do não acesso aos serviços de alta complexidade do SUS é uma realidade em muitas unidades de saúde do país, e que referem-se a ineficiente gestão de recursos humanos sendo imprescindível o envolvimento de todos profissionais que assistem à população adstrita em ações de qualificação especializada e capacitações frequentes.