A sífilis é um grave problema de saúde pública que apresentou uma grande progressão de casos em Minas Gerais até o ano de 2018. É principalmente transmitida pelas relações sexuais sem proteção, por isso é considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível. Além disso, apresenta formas de transmissão por transfusões sanguíneas, congênita e por meio da amamentação. A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode atingir as pessoas em todas as idades; contudo, apresenta consequências especialmente perigosas no recém-nascido, pela infecção vertical, como alta morbimortalidade, natimorto, aborto espontâneo, prematuridade, baixo peso ao nascer, sequelas neurológicas e óbito neonatal. Portanto, a Sífilis Gestacional (SG) é um problema que merece constante atualização. Assim, este artigo objetiva analisar os números referentes aos casos confirmados de sífilis em gestantes no território mineiro no período de 2009 ao primeiro semestre de 2019. Trata-se de um estudo quantitativo, feito a partir da extração de informações disponíveis no site do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, acerca dos diagnósticos de SG em Minas Gerais no período de 2009 ao primeiro semestre de 2019. As variáveis analisadas foram o número de diagnósticos da SG por idade gestacional (primeiro, segundo ou terceiro trimestre), faixa etária (10 a 40 anos ou mais), escolaridade (entre analfabeto e superior completo), raça ou cor (branca, preta, amarela, parda ou indígena), classificação clínica (primária, secundária, terciária ou latente) e esquema de tratamento (Penicilina, outro esquema ou não realizado). Portanto, após a análise dos dados obtidos evidenciou-se que o diagnóstico dessa doença em gestantes foi cerca de 18,9% do valor total de casos no território do estado mineiro no primeiro semestre de 2019. O valor total de casos diagnosticados nessa classe de pacientes foi de 20.348 entre 2009 e 2019, sendo a prevalência no terceiro trimestre de gestação, 39,41%. Além disso, entre os anos de 2009 e 2018 os casos diagnosticados de SG aumentaram 1.485%, sendo o maior valor de 58,3% (2011 para 2012) e o menor 8% (2015 para 2016), além disso, de 2017 para 2018 o aumento foi de 32,2% e no primeiro semestre de 2019 o valor já passava de 38% do número contabilizado no ano anterior (4.851). Os dados mostraram que os casos diagnosticados no início da gravidez têm aumentado e que não se pode relacionar a baixa escolaridade à infecção por SG em Minas.
Nas últimas décadas, tem ficado mais evidente a associação entre doenças sistêmicas e alterações orais. Portanto, é imprescindível que haja comunicação constante entre profissionais médicos e odontólogos, visando um atendimento integral e humanizado e, assim, melhor prognóstico e qualidade de vida do paciente. Com isso, o objetivo deste trabalho é elucidar a importância da abordagem interprofissional entre esses profissionais, com enfoque no tratamento de pessoas com histórico de doenças sistêmicas, como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM) e cardiopatias. Sendo assim, foi realizada uma revisão da literatura, com artigos em português e espanhol, entre os anos de 2016 e 2020. Constatou-se que, na DM, é possível observar associação com alterações na cavidade oral como doença periodontal (DP), alteração do paladar, candidíase oral, xerostomia e halitose. Adicionalmente, constatou-se forte evidência tanto entre a DP e DM quanto com a HAS/cardiopatias apresentando uma interação benéfica a ambas as patologias. Enquanto, por um lado, a hiperglicemia pode predispor o surgimento e agravamento da DP, esta, por outro, possui influência na piora do controle glicêmico. O processo inflamatório sistêmico promovido pela DP mostrou-se associado ao desenvolvimento ou agravamento de doenças cardiovasculares e pacientes que não respondem ao tratamento periodontal, possuem alto risco de doença cardiovascular.
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