Fundamento: Os limiares de corte para a "relação do ciclo completo de repouso" (RFR) oscilam em diferentes séries, sugerindo que as características da população podem influenciá-los. Da mesma forma, foram documentados preditores de discordância entre a RFR e a reserva de fluxo fracionado (FFR). O Estudo RECOPA, mostrou que a capacidade diagnóstica está reduzida na "zona cinzenta" da RFR, tornando necessária a realização de FFR para descartar ou confirmar isquemia.Objetivos: Determinar os preditores de discordância, integrar as informações que eles fornecem em um índice clínicofisiológico: a "RFR Ajustada", e comparar sua concordância com o FFR.Métodos: Usando dados do Estudo RECOPA, os preditores de discordância em relação à FFR foram determinados na "zona cinzenta" da RFR (0,86 a 0,92) para construir um índice ("RFR Ajustada") que pesaria a RFR juntamente com os preditores de discordância e avaliar sua concordância com a FFR.Resultados: Foram avaliadas 156 lesões em 141 pacientes. Os preditores de discordância foram: doença renal crônica, cardiopatia isquêmica prévia, lesões não envolvendo a artéria descendente anterior esquerda e síndrome coronariana aguda. Embora limitada, a "RFR Ajustada" melhorou a capacidade diagnóstica em comparação com a RFR na "zona cinzenta" (AUC-RFR = 0,651 versus AUC-"RFR Ajustada" = 0,749), mostrando também uma melhora em todos os índices diagnósticos quando foram estabelecidos limiares de corte otimizados (sensibilidade: 59% a 68%; especificidade: 62% a 75%; acurácia diagnóstica: 60% a 71%; razão de verossimilhança positiva: 1,51 a 2,34; razão de verossimilhança negativa: 0,64 a 0,37).Conclusões: Ajustar a RFR integrando as informações fornecidas pelos preditores de discordância para obter a "RFR Ajustada" melhorou a capacidade diagnóstica em nossa população. Mais estudos são necessários para avaliar se os índices clínico-fisiológicos melhoram a capacidade diagnóstica da RFR ou de outros índices coronarianos.Palavras-chave: Angina; Reserva de Fluxo Fracionado; Relação do Ciclo Completo de Repouso; Sensibilidade; Especificidade.
Ischemic cardiovascular diseases have a high incidence and high mortality worldwide. Therapeutic advances in the last decades have reduced cardiovascular mortality, with antithrombotic therapy being the cornerstone of medical treatment. Yet, currently used antithrombotic agents carry an inherent risk of bleeding associated with adverse cardiovascular outcomes and mortality. Advances in understanding the pathophysiology of thrombus formation have led to the discovery of new targets and the development of new anticoagulants and antiplatelet agents aimed at preventing thrombus stabilization and growth while preserving hemostasis. In the following review, we will comment on the key limitation of the currently used antithrombotic regimes in ischemic heart disease and ischemic stroke and provide an in-depth and state-of-the-art overview of the emerging anticoagulant and antiplatelet agents in the pipeline with the potential to improve clinical outcomes.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.