Diante da crescente expansão da área e produção de lúpulo no Brasil, o objetivo deste trabalho foi estimar a temperatura basal inferior (Tb) para o surgimento de nós, caracterizando o crescimento da cultura em uma região de clima tropical. A pesquisa foi realizada em uma área experimental da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, em Piracicaba, SP. Para o experimento foram utilizadas sete plantas de lúpulo (var. Cascade), conduzidas em vasos sob sistema de treliça baixa. O monitoramento da emissão de nós se estendeu de 17/05/2021 a 20/07/2021. Temperatura do ar, radiação solar global e precipitação pluvial foram monitorados. A Tb foi determinada através dos métodos do desvio padrão em dias (SDd) e do coeficiente de variação em graus-dia (CVgd). Os valores de Tb obtidos pelos métodos de CVgd e SDd foram 5,2ºC e 5,8ºC, respectivamente. O tempo para a emissão sucessiva de nós (plastocrono) foi de 92ºC dia nó-1 (SDd) e 96ºC dia nó-1 (CVgd).Palavras-chave: Humulus lupulus L.; temperatura do ar; crescimento vegetal.
Um dos maiores desafios da mineração na atualidade é encontrar formas de minimizar o impacto de suas operações ao meio ambiente e reduzir a produção de seus resíduos. Por isso, o aproveitamento do rejeito torna-se uma alternativa ambientalmente sustentável, pois evita que o mesmo seja despejado em locais impróprios. Uma das soluções possíveis para sanar esses problemas de gerenciamento de resíduos é utilizá-los na produção de material cimentício baseado em geopolímero. Nesse contexto, o objetivo dessa pesquisa foi investigar a transformação de rejeitos de lavagem de bauxita em geopolímero. Os rejeitos foram caracterizados por difratometria de raios-X (DRX), Fluorescência de Raio X (FRX) e Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR). Os geopolímeros foram sintetizados utilizando os reagentes hidróxido de sódio (NaOH) e hidróxido de potássio (KOH) na concentração de 15 Molar. Os tamanhos dos moldes foram de 20 x 20 mm e 50 x 100 mm para os corpos de prova. Foram realizados testes de resistência à compressão, absorção de água e porosidade aberta. A caracterização mineral mostrou que o rejeito possui em sua composição mineralógica hematita, caulinita, gibbisita e anatásio, enquanto sua composição química, altos teores (% em peso) de Fe e Al, Si e Ti. Os resultados de resistência à compressão em 28 dias foram de 9,0 Mpa para geopolímeros ativados com NaOH e 14,0 Mpa para os geopolímeros de KOH. Os parâmetros físicos como absorção de água e porosidade aberta apresentaram-se maiores para os geopolímeros de NaOH. A pesquisa demonstrou que os materiais geopoliméricos resultantes a partir do emprego de rejeitos de bauxita apresentaram resultados satisfatórios para aplicação de produtos cimentícios, apresentando grande potencial na produção de novos materiais de engenharia e na reciclagem desse tipo de resíduo.
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