O suicídio é considerado um problema grave de saúde pública, em média, 800 mil pessoas vão a óbito por suicídio no mundo por ano. O objetivo deste estudo foi avaliar o cenário da exposição a medicamentos associados à tentativa de suicídio. Trata-se de um estudo documental, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado no período de janeiro a junho de 2020 em um centro de referência do estado do Ceará. Observaram-se 1.205 casos notificados de intoxicação aguda, sendo 69,2% destes por tentativa de suicídio. Destacaram-se os pacientes com faixa etária entre 20 e 29 anos, tanto do sexo feminino (18,9%) quanto do sexo masculino (13,2%). Com maior frequência relacionada a casos leves com 51,2%. Os principais medicamentos envolvidos nas intoxicações foram ansiolíticos representando 18,6% dos casos e em 92,57% ocorreram nas residências dos pacientes. Conclui-se que a população precisa ser conscientizada dos riscos relacionados aos medicamentos, desde seu uso sem prescrições médicas até o abuso intencional.
Objetivo: Analisar e descrever eventos adversos pós-cirúrgicos em gestantes atendidas em uma maternidade escola do município de Fortaleza, Ceará. Métodos: Estudo transversal, quantitativo. Utilizaram-se prontuários e entrevistas de mulheres no pós-parto do tipo cesáreo, numa maternidade escola, no município de Fortaleza, no estado do Ceará. Foram selecionadas todas as pacientes submetidas à técnica de aplicação de anestesia. Os materiais utilizados para esta pesquisa e os dados específicos foram determinados como variáveis, escolaridade, complicações, hábitos, alergias, doenças pré-existentes, medicamentos, reações e procedimentos aplicados. Resultados: Na pesquisa foram incluídos 88 pacientes. A maioria das pacientes tem uma faixa etária entre 20 a 29 anos, 46,59% (n=41), e 30 a 39 anos, 42,05% (n= 37). O tipo de anestesia predominante foi a raquiepidural utilizada em 93% (n= 82) dos pacientes. As reações pós-anestésicas foram: flatulência 22,63% (n= 55), prurido no rosto 17,69% (n= 43) e vômito 10,29% (n= 25). A bupivacaina foi a única anestesia utilizada em todas as mulheres que realizaram cesárea, 100% (n=88). Foram utilizados medicamentos coadjuvantes, como morfina 97,72% (n= 86) e fentanil 55,68% (n= 49). Os eventos adversos das pacientes foram leves 62,50% (n= 55) a moderados 37,50% (n= 33). Conclusão: As gestantes receberam o mesmo anestésico (bupivacaína), e apresentaram algumas reações como cefaleia, flatulência, prurido facial e vômitos. Esses dados reforçam a importância do acompanhamento pelo profissional farmacêutico para minimizar possíveis reações adversas e interações medicamentosas. Além disso, é importante utilizar os recursos de farmacovigilância como ferramenta para eventos farmacológicos adversos. Sugere-se aprofundar a análise por um período maior de tempo e abranger a população de gestantes de risco no Ceará.
Existem vários tipos de coronavírus, contudo sabe-se que três tipos são responsáveis pela infecção respiratória grave em seres humanos: SARS-CoV (SARS), Mers-CoV (MERS) e o novo SARS-CoV-2. A transmissão ocorre pela contaminação de fluidos salivares, partículas retidas sobre o ar pelo espirro ou tosse, contato próximo com pessoas e superfícies contaminadas. E os primeiros sintomas ocorrem entre 2 à 14 dias, chamado de período de incubação viral. Por se tratar de uma nova patologia, os sintomas graves e anormalidades desafiam a ciência. Há várias possibilidades farmacológicas em fases de testes. Há relevância em desvendar estudos sobre a Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA2) e a Protease Transmembranar, a serina 2 (TMPRSS2) no SARS-CoV-2, alvos enzimáticos com perspectivas farmacológicas para o tratamento da COVID-19. Partindo de tal premissa, tem-se que produtos farmacêuticos com alvo na inibição da ECA2 e TMPRSS2 apresentam expectativas promissoras no tratamento do SARS-CoV-2. Afinal, a inibição da ECA2, enzima localizada nos principais órgãos onde a doença se prolifera, possui potencial em diminuir liberação de citocinas pró-inflamatórias. Enquanto a inibição da TMPRSS2 impediria a entrada do vírus nas células humanas a nível do trato respiratório superior.
Foco na automedicação em pacientes idosos Focus on self-medication in elderly patients
Coronaviruses belong to a broad family called Coronoviridae, they are simple RNA viruses. In SARS-CoV-2 infection, a cytokine storm occurs in the body, responsible for tissue damage, and pulmonary and systemic inflammation. For this reason, corticosteroids appear as a viable option. This study conducted a systematic review of the pharmacotherapy of steroidal anti-inflammatory drugs used in hospitalized patients with COVID-19. The study was conducted in January 2023, using the SCIELO and PUBMED databases. The keywords were: corticosteroid, SARS-CoV-2, therapy, corticosteroids, hospitalized, and COVID-19 combined with the Boolean operators AND and OR. Articles published from 2020 to 2022 in the languages Portuguese and English were included. Of the 8 articles included in this review, 50% (n=4) are cohort studies, 37.5% (n=3) are clinical studies, and 12.5% (n=1) are observational studies. As for the year of publication, 25% (n=2) are from 2020, 62.5% (n=5) are from 2021 and 12.5% (n=1) are from 2022. Of the country where the survey was conducted, 37.5% (n=3) were conducted in Iran. China, South Africa, Spain, Colombia, and Lisbon had 12.5% (n=1) of studies each. The population samples visualized in the 8 studies ranged from 62 patients to 774 patients, with a mean age ranging from 53.5 to 64 years, 55.8% men, and 44.1% women. Among the comorbidities observed in each study, Diabetes Mellitus and hypertension were the most common, followed by cardiovascular events, Chronic Obstructive Pulmonary Disease, dyslipidemia, and obesity or HIV. Regarding the severity of COVID-19, 50% (n=4) of the studies were done with patients who had the severe form of the disease, 37.5% (n=3) moderate to severe, and 12.5% (n=1) of the studies reported that 63.6% of the sample (49/77) evolved to the severe form of the disease. Among the corticosteroids included in the studies, those that presented the best clinical outcomes were methylprednisolone in 50% (n=4) of the studies with doses ranging from 80mg/day to 500mg/day during the range of 3 to 14 days of treatment. Prednisolone was followed in 12.5% (n=1) of the studies at a dose of 25mg/day for 5 days of treatment and dexamethasone in 25% (n=2) of the studies. The therapeutic benefit of corticosteroids for the control of moderate and severe cases caused by the so-called "cytokine storm" that occurred in the body of human beings infected by SARS-CoV-2 is evident.
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