Períodos de seca influenciam fortemente o Setor Elétrico Brasileiro devido à predominância da hidroeletricidade na matriz elétrica nacional, esse cenário pôde ser vivenciado durante o verão 2013-2014 onde foi constatada a falta de chuvas. Partindo da premissa de que o regime de chuvas pode influenciar a vazão de rios onde estão instaladas centrais hidrelétricas e, consequentemente, na geração desses empreendimentos, foram analisadas as correlações entre o índice padronizado de precipitação, SPI, produzido pelo CPTEC/INPE e o índice de geração, calculado pela razão da energia gerada pela garantia física de 257 centrais hidrelétricas de pequeno porte, até 30 MW. A análise utilizou o coeficiente de correlação de Pearson, a fim de verificar se há uma associação linear entre a precipitação e a geração de energia em aproveitamentos hidrelétricos. Foram observadas correlações com coeficientes altos entre o SPI e o índice de geração. Nos casos em que o SPI indicava seca, muitos empreendimentos apresentaram baixa geração, entretanto, o inverso não foi verificado, o SPI alto não indicou melhor desempenho no índice de geração.Palavras chave: índice padronizado de precipitação, pequenas centrais hidrelétricas, geração de energia elétrica.
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