Objetivo: Avaliar o risco de fratura osteoporótica e a indicação de tratamento para osteoporose em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) através do FRAX e NOGG. Métodos: Estudo descritivo, observacional e transversal com amostra de conveniência realizado em um hospital beneficente da cidade de Aracaju-SE. Foram selecionados para o estudo os portadores da DPOC e pareados com indivíduos saudáveis. Resultados: A casuística do estudo foi composta por 174 indivíduos, sendo 87 no grupo DPOC (GD) e 87 no grupo controle (GC). A partir do FRAX clínico para risco absoluto de fratura osteoporótica maior para todos os voluntários do estudo, 3 (3,44%) do GD possuíram valor indicativo de tratamento para osteoporose e nenhum participante do GC. Para fratura de quadril, foi encontrado que 36 (41,4%) do GD e 12 (13,8%) voluntários do GC teriam indicação de tratamento. Por meio da metodologia NOGG, 44 (50,6%) dos pacientes do GD e 4 (4,6%) dos voluntários do GC tiveram indicação de tratamento, 38 (43,7%) do GD e 58 (66,6%) do GC tiveram indicação de realizar a densitometria óssea. Conclusões: Os dados demonstraram que a DPOC aumenta o risco para fraturas osteoporóticas, principalmente em mulheres e idosos. Por meio do NOGG foi possível identificar o risco de fratura com maior valor preditivo positivo e negativo quando comparado ao FRAX.
A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações. A doença intersticial pulmonar (DIP) é uma complicação comum da AR, com alta morbidade e mortalidade. Trata-se de uma revisão da literatura e síntese dos resultados a partir de artigos científicos publicados e indexados no Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Os fatores de risco para DIP relacionados à AR estão bem estabelecidos, como idade avançada, sexo masculino, tabagismo e soropositividade para fator reumatoide e peptídeo citrulinado anticíclico. Todavia provas de função pulmonar alteradas, velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C reativa (PCR) elevados não estão bem estabelecidos como fatores de risco consolidados.
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