O uso de microrganismos está sendo aderido globalmente como uma alternativa biotecnológica para otimizar a produtividade vegetal de forma sustentável, atenuando o uso de produtos químicos e os impactos ambientais. Inoculantes microbianos, como as rizobactérias (Plant growth-promoting rizhobacteria - PGPR), micorrizas e fungos, combinados ou separados, podem ser inoculados em sementes, raízes, solo ou folhas. Microrganismos promotores do crescimento de plantas (Plant growth-promoting microbes - PGPM) atuam de forma direta como bioestimulantes e biofertilizantes; e de forma indireta como agentes de biocontrole. Essa biotecnologia microbiana é benéfica pois acelera o crescimento vegetal, incrementa a produtividade e a qualidade nutricional dos alimentos, além de aumentar a resistência das plantas contra estresses bióticos e abióticos. Portanto, considerando o potencial dos microrganismos como biopromotores de crescimento vegetal, conhecer sobre a interação desses com as plantas resultará em maior sucesso do uso da biotecnologia microbiana. Assim, essa revisão tem por objetivo abordar como os métodos de inoculação podem interferir no efeito benéfico do PGPM às plantas. Além de elucidar quais os mecanismos e benefícios do uso da biotecnologia microbiana ao vegetal.
A Amazônia brasileira destaca-se pela sua biodiversidade, sendo ampla fonte de recursos biogenéticos. Além da sua expressiva fauna e flora, existe uma grande biodiversidade invisível, encontrada na microbiota do solo, composta principalmente por fungos e bactérias. Esses micro-organismos são essenciais para conservação do meio ambiente, participam em diversos processos na manutenção do ecossistema, como ciclos biogeoquímicos, fertilidade e estrutura dos solos, e na decomposição e mineralização da matéria orgânica. Também são recursos genéticos para diversos bioprocessos: biotecnológicos, biorremediação de solos contaminados, biodegradação de agrotóxicos, biofertilizantes e bioestimulantes do crescimento de plantas. Atualmente, desmatamentos e queimadas são os principais causadores da degradação florestal e perdas na biodiversidade amazônica, afetando também os fatores abióticos, como temperatura e umidade, que influenciam o solo, causando estresse à microbiota. O estudo foi realizado por meio de levantamento bibliográfico, sendo consultados livros, dados publicados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e artigos indexados nas principais bases de pesquisas. Com base no levantamento bibliográfico e a fim de apresentar um melhor entendimento sobre os impactos que a degradação da Amazônia pode causar na microbiota do solo, esse artigo foi subdividido nos tópicos: desmatamento e queimas na Amazônia, biodiversidade invisível, importância da microbiota do solo, impactos do desmatamento e queima na microbiota. Considerando o potencial da microbiota amazônica em enriquecer a biodiversidade, essa revisão objetiva abordar os impactos que o desmatamento e o fogo podem ter na biodiversidade microbiana do solo.
Sob estresses abióticos, como sombreamento, as plantas apresentam plasticidade fenotípica, modificando seu desenvolvimento para sobreviverem a diferentes ambientes. Assim o objetivo desse estudo é verificar o efeito do sombreamento no crescimento e na alocação de carbono de mudas de Parkia gigantocarpa Ducke, também conhecida como faveira-atanã. As mudas foram alocadas sob pleno sol, baixa, média e alta intensidade de sombreamento (0%, 25%, 50% e 75% de sombreamento, respectivamente). Os parâmetros avaliados foram: altura, diâmetro, teor de clorofila, área foliar específica, produção de biomassa e alocação de carbono. O sombreamento alterou o crescimento de P. gigantocarpa. Como mecanismos de sua plasticidade fisiológica, essa espécie aumentou a clorofila e a área foliar específica, possibilitando sua adaptação a todos os níveis de sombreamento. O padrão de alocação do carbono não foi afetado pelos tratamentos. Ademais, considerando seu crescimento e produção de biomassa, essa espécie se desenvolveu melhor quando cultivada a pleno sol.
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