O presente estudo teve como objetivo verificar os planos de ensino das disciplinas da área de custos nos cursos de graduação em ciências contábeis ofertados pelas Instituições de Ensino Superior públicas do estado da Paraíba. O ensino da contabilidade vem passando por diversas transformações. Nesse sentido as universidades buscam oferecer aos seus discentes uma base acadêmica capaz de fomentar a criação de competências e habilidades a serem utilizadas no ambiente profissional. Com relação aos procedimentos metodológicos, classificou-se como descritiva, comparativa, de natureza qualitativa, por meio da análise documental. Os resultados evidenciaram que existe homogeneidade na estrutura dos planos de ensino diante de uma vasta pluralidade de conteúdos abordados.  A metodologia de ensino mais usual é a “aula expositiva” e a forma de avaliação é a “prova objetiva/subjetiva”. O livro com maior indicação nas referências é “Contabilidade de Custos”, de Eliseu Martins (2010). A partir dos resultados é possível afirmar que existe uma semelhança nos planos de ensino das disciplinas da área de custos ofertadas pelas universidades públicas paraibanas. A pesquisa justifica-se por entender que o processo de formação acadêmica é fator determinante na formação de profissionais competentes e hábeis no desempenho de suas funções.

Este estudo teve como objetivo analisar o desempenho econômico-financeiro de uma companhia aérea sob a ótica da aplicação do modelo de análises tradicionais e modelo Fleuriet entre os anos de 2018 a 2021. Para atingir o objetivo proposto, a metodologia utilizada foi à pesquisa descritiva conduzida por meio de uma análise bibliográfica, e de um estudo de caso, onde esse foi realizado em uma empresa do segmento mencionado acima, em que os demonstrativos contábeis foram levantados no site Voe Azul. Para apuração dos resultados e tabulação, esses foram realizados por meio da estatística descritiva, utilizando a ferramenta Microsoft Office Excel. Diante dos resultados encontrados no que tange os indicadores tradicionais, a companhia apresentou dependência de recursos de terceiros e ausência de folga no seu capital de giro, dando preferência em trabalhar com esse tipo de capital para financiar o seu giro operacional através de financiamentos a longo prazo. Observou-se ainda que a companhia obteve baixa rentabilidade, não conseguindo bons retornos em seu negócio e consequentemente, apresentando prejuízos que negativaram seu patrimônio líquido. Quanto ao modelo Fleuriet, evidenciou-se por meio dos seus indicadores uma situação financeira para o ano de 2018 tipo I, excelente, indicando que a companhia possuía liquidez, e folga financeira. Já com relação aos anos de 2019 a 2021, uma situação financeira tipo VI, de alto risco, situação delicada que colocou a companhia em estado de possível insolvência, pois a mesma utilizava os recursos de longo prazo para financiar seus ativos e não realizava suas operações de maneira adequada. A partir dos achados foi possível perceber que a companhia não apresentou bom desempenho em três, dos quatro anos que foram analisados, apresentando valores negativos tanto nos índices tradicionais como no modelo Fleuriet. Ressalta-se, com tudo, o Modelo Fleuriet quando aplicado junto com os modelos de análises tradicionais propi ciam determinar com mais exatidão a veraz situação econômico-financeira de uma empresa, pois como foi evidenciado no estudo, os resultados obtidos por meio dos dois modelos se complementam.