Introdução: O envelhecimento da população mundial traz consigo o aumento de doenças crônicas, sem ser acompanhado de melhoria na qualidade de vida ou do enfrentamento das enfermidades. Nesse contexto, os cuidados paliativos se enquadram como um modelo interdisciplinar que visa garantir o cuidado integral ao ser humano. Em contrapartida, a busca incessante pela cura pode resultar em um sentimento de negação e derrota frente à finitude da vida. Durante o processo de graduação médica, é necessário abordar essa temática para que os futuros profissionais se sintam adequadamente preparados e seguros, proporcionando o melhor para seus pacientes. Objetivo: Avaliar o conhecimento sobre cuidados paliativos dos acadêmicos do internato do curso de graduação em Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), campus Tubarão. Método: Realizou-se um estudo transversal por meio de questionário autoaplicável com 39 questões, agrupadas em 12 questões sociodemográficas e 27 questões objetivas sobre cuidados paliativos. A coleta de dados ocorreu de março a junho de 2018. Foram utilizados os testes de qui-quadrado (X 2 ), exato de Fisher, razão de verossimilhança, Anova e teste de Tukey. O nível de significância estatística adotado foi de 5%. Resultados: Participaram do estudo 188 acadêmicos, 56,9% do sexo feminino, com faixa etária prevalente entre 21 e 25 anos. Caso fossem pacientes oncológicos, 3,2% (6) dos entrevistados prefeririam a decisão de tratamento tomada somente pelo médico, sendo que, destes, 83,3% (5) eram do sexo masculino (p = 0,04); 49,5% (93) dos entrevistados se declararam preparados para enfrentar o processo de morte e luto, sendo que, destes, 54,8% (51) eram do sexo masculino (p = 0,005); 80,3% (151) dos acadêmicos negaram ter adquirido habilidades para comunicar más notícias, sendo que, destes, 62,9% (95) eram do sexo feminino (p < 0,001). O décimo semestre do curso apresentou a melhor média de acertos em questões relacionadas à farmacologia do tratamento da dor. A maioria dos acadêmicos considerou importante incorporar conteúdos sobre cuidados paliativos ao currículo, porém 68,1% não tinham interesse em atuar nessa área. Conclusão: O ensino sobre a temática de cuidados paliativos durante a graduação de Medicina da Unisul resultou em um conhecimento adequado dos acadêmicos do internato, porém se observa dificuldade frente ao processo de morte e insegurança na abordagem de comunicações e na atitude médica. É necessário aprimorar o ensino de competências e habilidades na área, enfatizando o cuidado universal centrado no paciente e não somente na cura de doenças, bem como mobilizar esforços a fim de incentivar a autoestima dos acadêmicos. ABSTRACT Introduction: The aging of the world's population brings with it the increase in chronic diseases, although without a concomitant improvement in quality of life or management of the diseases. In this context, palliative care constitutes an interdisciplinary care model aiming at the integral care of the human being. In contrast, the incessant search for a cure c...
Objective The present study aims to compare the maternal and fetal outcomes of parturients with and without a gestational diabetes diagnosis. Methods A case-control study including parturients with (cases) and without (control) a gestational diabetes diagnosis, who delivered at a teaching hospital in Southern Brazil, between May and August 2018. Primary and secondary data were used. Bivariate analysis and a backward conditional multivariate logistic regression were used to make comparisons between cases and controls, which were expressed by odds ratio (OR), with a 95% confidence interval (95%CI) and a statistical significance level of 5%. Results The cases (n = 47) were more likely to be 35 years old or older compared with the controls (n = 93) (p < 0.001). The cases had 2.56 times greater chance of being overweight (p = 0.014), and a 2.57 times greater chance of having a positive family history of diabetes mellitus (p = 0.01). There was no significant difference regarding weight gain, presence of a previous history of gestational diabetes, height, or delivery route. The mean weight at birth was significantly higher in the infants of mothers diagnosed with diabetes (p = 0.01). There was a 4.7 times greater chance of macrosomia (p < 0.001) and a 5.4 times greater chance of neonatal hypoglycemia (p = 0.01) in the infants of mothers with gestational diabetes. Conclusion Therefore, maternal age, family history of type 2 diabetes, obesity and pregestational overweightness are important associated factors for a higher chance of developing gestational diabetes.
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