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Introdução: Os profissionais da saúde estão entre a população exposta ao vírus da COVID-19 de forma direta, devido ao seu trabalho, na assistência e no cuidado que dispensam às pessoas infectadas. Objetivos: analisar aspectos da saúde e segurança de trabalhadores da Atenção Primária em municípios do sul do Brasil, no contexto da pandemia da COVID-19. Materiais e métodos: pesquisa quantitativa e transversal, realizada a partir de um estudo de base populacional. Os participantes foram profissionais de saúde da Atenção Primária de 13 municípios do interior do Rio Grande do Sul/Brasil. A coleta de dados ocorreu em 2020, através de um questionário previamente estruturado composto por 34 perguntas fechadas. As informações foram analisadas através do programa Jasp, onde avaliou-se frequências absolutas e relativas. Resultados: a análise evidenciou que os profissionais da Atenção Primária que compuseram este estudo têm condições laborais adequadas, bem como locais de trabalhos com condições favoráveis, no contexto da pandemia, isto é, possuem infraestrutura e equipamentos de proteção à saúde (EPI) em quantidade adequada. Foram mencionados a criação de novos fluxos pela gestão e o estabelecimento de novas rotinas durante os atendimentos em saúde. Devido à situação pandêmica, alguns profissionais precisaram afastar-se por contaminação, bem como, questões de saúde mental. Conclusões: Evidenciou-se a adesão dos trabalhadores às medidas de prevenção e o uso correto dos EPI durante a pandemia, bem como, a análise de diversos municípios possibilitou situações de trabalho distintas.
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Introdução: a COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus. Um número pequeno de casos foi relatado em crianças e a compreensão da doença nesta faixa etária ainda é limitada. Objetivo: refletir sobre os principais desafios associados ao cuidado à saúde da criança durante a pandemia, de forma a não serem esquecidos cuidados essenciais ao desenvolvimento infantil como nutrição adequada e saúde mental, que permanecerão importantes mesmo após a COVID-19. Método: revisão integrativa de literatura, de caráter descritivo que teve suas buscas nas bases de dados PUBMED e SCOPUS, com os descritores Coronavirus Infections; Covid 19; Child; Breastfeeding; utilizando artigos originais completos, publicados em inglês entre os meses de março e novembro de 2020, que trataram da temática da pandemia e sua relação com cuidados à saúde das crianças. A sistematização dos dados foi realizada pela análise de conteúdo dos artigos. Resultados: dos 38 artigos encontrados, foram selecionados 17. Essa pesquisa incluiu os aspectos clínicos e epidemiológicos da COVID-19 onde observou-se mortalidade de crianças associadas à comorbidades e co-infecção com outros vírus respiratórios. Os desafios no caso de mães oligo ou assintomáticas com COVID-19 confirmada ou suspeita, os efeitos nutricionais à gestantes e crianças durante a pandemia podem estar subestimados e gerarão impactos em programas de saúde materna e infantil. Houve constatação de alterações psicossociais entre crianças e adolescentes, principalmente pela caracterização do sofrimento psíquico Conclusão: a pandemia gera uma urgência por aprender, identificar e desenvolver recursos para enfrentar uma nova situação de crise. Devemos lembrar que há prioridades que jamais deveriam ser esquecidas e que já são negligenciadas há anos, como a promoção à saúde, principalmente na faixa etária pediátrica. Espera-se que este estudo traga reflexões que vão além da pandemia, que impactem na forma como conduzimos o cuidado à saúde das crianças.
Objetivo: avaliar a adesão ao uso de máscara e às medidas de distanciamento social no município de Santa Cruz do Sul. Metodologia: Recorte de estudo transversal de base populacional na região do CISVALE, compreendendo 14 municípios do Vale do Rio Pardo, região central do Rio Grande do Sul. Foram realizadas 3 etapas de coleta de dados quinzenais. Ocorreram amostragens sistemáticas dos setores censitários, sorteio aleatório dos domicílios, sorteio de uma pessoa em cada domicílio, e está convidada a participar do estudo, realizando exame de teste de diagnóstico rápido para a detecção de anticorpos IgG e IgM. Para a coleta de dados foi utilizado um formulário on-line, e a coleta de dados foi armazenada e analisada por meio de estatística descritiva. Resultados: Amostra composta de um total de 1158 indivíduos entrevistados. A média da idade foi de 49,5 (±19) anos, 62,7% eram do sexo feminino e 80,4% residiam na zona urbana. Em relação ao distanciamento social, a maioria dos entrevistados 55,71% relatou que seguem a medida parcialmente. Em relação ao uso de máscara ao sair de casa, 95,66% relatam que usam máscara ao sair. Conclusão: É notório que a implementação do distanciamento e o uso de máscaras é um grande desafio na realidade do nosso país. Essa estratégia é de extrema importância para evitar o colapso dos serviços de saúde e redução do número de mortes, de forma que uma adesão efetiva garante a proteção das comunidades da região.
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