Este artigo realiza uma abordagem da representação do Islamismo produzida pela cobertura jornalística atual. Como objeto de análise, o estudo aborda as representações discursivas (Análise de Discurso) e as interconexões com (e do) Islã na Folha de S.Paulo e no Estado de S.Paulo, tendo por corpus o material publicado pelos jornais, na Editoria Internacional, nos 15 dias anteriores e posteriores à data que marcou, historicamente, os 10 anos do ataque às Torres Gêmeas. O artigo também faz um breve inventário histórico-cultural da formação do Islã, da construção do Diferente na história e do Outro-Islã. Observou-se, nas generalizações e nas simplificações das representações do Islã da mídia analisada, um retrato aproximado das ações dos fundamentalistas islâmicos, instruindo o contexto complexo do Islã como o Outro, o Diferente da história atual, denegando a ele suas atribuições culturais de autenticidade e de alteridade.
O artigo objetiva discutir a questão do diálogo em Freire, como base do processo de comunicação e, em interação com outros autores, relacioná-lo às interrelações entre Comunicação e Educação, em especial na Comunicação Popular e Comunitária no contexto dos movimentos sociais cívicos e na pesquisa participante. O estudo se fundamenta em pesquisa bibliográfica. Conclui-se que as relações entre Comunicação e Educação facilitam a constituição do diálogo, tanto nos ambientes da educação formal quanto no contexto dos movimentos sociais populares brasileiros que, desde o fim da década de 1970, vivenciam o diálogo, tanto na construção coletiva das suas formas de organização e mobilização quanto na formulação das estratégias e táticas desenvolvidas tendo em vista as lutas denunciativas da opressão e reivindicativas de direitos. O diálogo é uma questão transcendental e indissociável às práticas educativas. O diálogo pode ser entendido como ação-reflexão que valoriza a participação dos sujeitos – como sujeitos – na construção do conhecimento.
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