Embora apresentem manifestação clínica na idade adulta, há fortes evidências de que as doenças cardiovasculares podem ter início na infância e na adolescência, sendo os fatores dietéticos os mais condicionantes. O objetivo desta pesquisa foi comparar o consumo de sódio e fibras entre adolescentes de ambos os sexos de uma escola pública de Petrolina, Pernambuco. Tratou-se de estudo transversal, realizado nos meses de fevereiro de 2013 a novembro de 2014, com alunos matriculados da faixa etária de 15-17 anos de ambos os sexos, totalizando 209 participantes. Foi usado o Recordatório 24 horas como instrumento de avaliação do consumo alimentar. Os resultados indicaram que a maioria, de ambos os sexos, apresentou o consumo de sódio superior ao recomendo (2.000 mg de sódio). Enquanto que, para ingestão de fibras, a maioria apresentou um consumo inferior. Concluiu-se que não foi observada diferença estatísticas entre sexo, faixa etária e o consumo de sódio e fibra, destacando a necessidade de intervenções nos hábitos de vida devem ser iniciadas o mais cedo possível, inclusive na adolescência, fase em que ocorrem mudanças importantes de personalidade e o indivíduo ganha autonomia para escolher seu próprio alimento, sendo considerada como uma fase favorável para a consolidação de hábitos que poderão trazer implicações diretas para a saúde na idade adulta. Palavras-chave: Adolescente. Sódio. Fibras alimentares. Alimentos industrializados.
A anemia falciforme (AF) é uma doença autossômica recessiva, que leva à produção de hemoglobina anormal, denominada hemoglobina S (HbS). Seus portadores sofrem com o crescimento deficiente, desde a infância, além de disfunções endócrinas, baixo consumo alimentar, alto requerimento energético, deficiência de minerais, que podem resultar em desnutrição. Durante a gestação, está associada ao aumento de complicações relacionadas à própria doença, morbimortalidade materna e perinatal mais elevada, nascimento de crianças com baixo peso e maiores taxas de complicações infecciosas puerperais. O objetivo do estudo foi buscar, através de uma revisão integrativa, esclarecer sobre o estado nutricional e as complicações clínicas de gestantes com anemia falciforme. Para tanto, realizou-se um estudo exploratório, por meio de pesquisa bibliográfica. Sendo a seleção e a localização das referências retiradas das bases de dados PubMed/LILACS, Plos One e da biblioteca eletrônica SciELO, utilizando também a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a fim de identificar artigos científicos publicados no período entre 2008 e 2020, utilizando os seguintes descritores: anemia falciforme e intercorrências obstétricas; anemia falciforme e gestante; hemoglobina S e gestante e versões em inglês. Verificou-se que gestantes portadoras de anemia falciforme possuem maior propensão a complicações, como aborto espontâneo, crescimento intra-uterino restrito, aumento da mortalidade fetal intra-útero, recém-nascido de baixo peso, trabalho de parto pré-termo, somados à deficiência de macro e micronutrientes durante o período gestacional, podendo chegar à desnutrição materna e à morbimortalidade materna e neonatal. Em suma, a suscetibilidade à desnutrição materna, infecções, complicações hemolíticas e vaso-oclusivas de gestantes com anemia falciforme mostrou-se um prognóstico desfavorável, trazendo consigo complicações para a mãe e o neonato. Reforçando a importância do acompanhamento nutricional como estratégia de prevenção e orientação relativas às alterações nutricionais das gestantes portadoras da doença, como alternativa para a minimização dos resultados adversos e garantir melhoria da saúde materna e fetal. Sickle cell anemia (SCA) is an autosomal recessive disease that leads to the production of abnormal hemoglobin called hemoglobin S (HbS). Their carriers suffer from deficient growth, since childhood, in addition to endocrine dysfunction, low food consumption, high energy requirement, mineral deficiency, which can result in malnutrition. During pregnancy, it is associated with an increase in complications related to the disease itself, higher maternal and perinatal morbidity and mortality, birth of low birth weight children and higher rates of puerperal infectious complications. The aim of the study was to seek, through an integrative review, to clarify the nutritional status and clinical complications of pregnant women with sickle cell anemia. For that, an exploratory study was carried out, through bibliographical research. With the selection and location of references taken from the PubMed/LILACS, Plos One and SciELO electronic library databases, also using the Virtual Health Library (VHL), in order to identify scientific articles published in the period between 2008 and 2020, using the following descriptors: sickle cell anemia and obstetric complications; sickle cell anemia and pregnant women; hemoglobin S and pregnant women and English versions. It was found that pregnant women with sickle cell anemia are more prone to complications, such as miscarriage, restricted intrauterine growth, increased intrauterine fetal mortality, low birth weight newborn, preterm labor, in addition to disability of macro and micronutrients during the gestational period, which can lead to maternal malnutrition and maternal and neonatal morbidity and mortality. In short, the susceptibility to maternal malnutrition, infections, hemolytic and vaso-occlusive complications of pregnant women with sickle cell anemia proved to be an unfavorable prognosis, bringing with it complications for the mother and the newborn. Reinforcing the importance of nutritional monitoring as a prevention and guidance strategy regarding nutritional changes in pregnant women with the disease, as an alternative to minimizing adverse outcomes and ensuring improved maternal and fetal health.
A obesidade, em si, trata-se de uma doença crônica, inflamatória, de origem multifatorial onde diversos fatores podem estar envolvidos, como: hereditariedade, hábitos adquiridos ao longo da vida e fatores ambientais, sendo considerada uma condição pandêmica no mundo. Indivíduos que apresentam o dignóstico nutricional de obesidade e, também, outros fatores de riscos que pioram o quadro, como já mencionado, possuem maiores chances de desenvolverem outras comorbidades, tais como, cardiopatias, diabetes, câncer, hipertensão e problemas respiratórios, patologias essas vulneráveis a levarem a um prognóstico desfavorável quando associado com a infecção pelo COVID 19. Este artigo de revisão bibliográfica teve como objetivo verificar de que forma a obesidade pode ser um fator de risco para um mau prognóstico diante de pacientes acometidos pelo novo coronavírus. A seleção e localização das referências que fundamentassem esta revisão foram retiradas das bases de dados PubMed/LILACS e da biblioteca eletrônica SciELO, utilizando também a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a fim de identificar artigos científicos publicados no período de 2020 e 2021, utilizando como descritores: obesidade e covid-19; fatores de risco e Covid-19; obesidade e Sars-Cov-2 e suas versões em inglês. A literatura evidencia que o estado obesogênico pode conduzir para um mau prognóstico em pacientes obesos e infectados com SARS-CoV-2. Podemos observar que o grau de comprometimento da saúde é independente do grau de obesidade, sendo que a medida que este aumenta, os riscos de internação e intubação ou morte em comparação com os pacientes sem obesidade, aumentam substancialmente. Algumas condições exercem grande influência sobre o mal prognóstico, são exemplos, a distribuição do tecidoa adiposo, quando essa reserva se acumula na parte visceral, contribui para resistência a insulina, dislipidemia, aterosclerose, inflamação, diabetes II, síndrome metabólica e maior risco de DCV e tatmbém, o próprio estado inflamatório característico da obesidade.
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