Objetivo: Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos casos de internação hospitalar por COVID-19 na nona região de saúde da Paraíba. Metodologia: Estudo observacional descritivo, de abordagem qualitativa, realizado no Hospital Regional de Cajazeiras. A amostra foi composta por 100 prontuários referentes aos anos de 2020 e 2021, arquivados no Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do referido hospital. Foram incluídos os prontuários dos indivíduos que passaram por internação no HRC com diagnóstico confirmado de COVID-19, e excluídos aqueles com dados incompletos e/ou que não faziam parte da nona região de saúde da Paraíba. A coleta dos dados ocorreu de 27 de setembro a 08 de outubro de 2021. Resultados: Houve divisão equitativa da amostra dos casos de COVID-19 entre os anos de 2020 e 2021. Os municípios com maior número de casos foram: Cajazeiras (39%), Sousa (13%), São José de Piranhas (10%) e São João do Rio do Peixe (9%). Houve uma discreta predominância do sexo masculino (55%), idade >60 anos (55%), raça/cor parda (69%) e ensino ignorado (47%) ou fundamental (21%). Os fatores de risco mais comuns foram: Doenças cardiovasculares crônicas, incluindo a Hipertensão (52%), Diabetes (24%), Tabagismo (15%) e Obesidade (14%). Dentre os sintomas, os mais frequentes foram: tosse (80%), dispneia (79%), desconforto respiratório (75%), baixa saturação de oxigênio (64%) e febre (61%). Quanto ao perfil clínico, a maioria dos pacientes não estavam vacinados, e dos que estavam 14% receberam 2 doses. A vacina mais usada foi a Coronavac/Butantan. 61% das internações foram na Ala COVID, 58% utilizaram suporte ventilatório não invasivo. A taxa de mortalidade foi de 34%, de pessoas idosas internadas na UTI com suporte ventilatório invasivo. Não foram encontrados resultados estatisticamente significativos para associação entre evolução do caso e fatores de risco. Conclusão: Os casos hospitalizados por COVID-19 na Paraíba apresentaram perfil clínico-epidemiológico condizentes com o esperado.
OBJETIVO: Descrever a percepção de enfermeiros sobre os efeitos da pandemia na Atenção Primária í Saúde. MÉTODOS: Estudo qualitativo, realizado através de entrevistas, aplicado entre os 10 enfermeiros que compõem as estratégias de saúde da família de uma cidade do Alto Sertão Paraibano. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: Os resultados foram analisados em três fases, e organizados em cinco tópicos: Desempenho de atividades essenciais prejudicado; Integralidade do cuidado comprometida; Longitudinalidade do cuidado lesada; Impacto na saúde mental dos profissionais de saúde; e, Perspectivas para o futuro. CONCLUSíO: O impacto provocado pela pandemia atinge profissionais e usuários. No âmbito da saúde mental, os relatos expõem o aumento de casos de ansiedade, estresse e sintomas depressivos. Considerando a reorganização do serviço, com menor foco na prevenção de outras doenças, há apreensão sobre efeitos futuros, como diagnósticos tardios, aumento de comorbidades, entre outros agravos gerados í longo prazo.
Objetivo: Analisar a importância dos serviços de saúde para um envelhecimento ativo e melhorias na qualidade de vida dos idosos. Método: Revisão integrativa de literatura com base na pergunta norteadora: Qual a importância dos serviços de saúde no envelhecimento ativo com uma boa qualidade de vida entre a população idosa? realizada pesquisa por artigos nas bases de dados SCIELO, LILACS e BVS, no mês de fevereiro 2020, sendo encontrados 763 artigos, utilizando os seguintes descritores: “envelhecimento”, “promoção da saúde” e “qualidade de vida”, devidamente cadastrados no DeCS, empregando o operador booleano AND. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos completos, disponíveis na integra; publicados nos últimos cinco anos, em português e que responderam ao objetivo proposto no estudo. Sendo excluídos artigos que tratavam outros tipos de cuidados com os idosos e aqueles que não retratavam o envelhecimento humano. Ao final foram selecionados 4 artigos para compor o estudo. Resultados: A predominância de idosos é do sexo feminino, onde 55% destes são economicamente ativos. A participação dos idosos nos grupos de convivência possibilita grandes momentos de socialização, lazer, aprendizagens e desenvolvimentos de atividades físicas e mentais. Além disso, estratégias de saúde que abordam a autonomia e a manutenção da independência do indivíduo idoso contribuem positivamente com a manutenção do envelhecimento saudável, ativo e participativo. Conclusão: As ações de promoção e prevenção da saúde devem ser mais intensificadas com ações voltadas para rodas de conversas e atividades que incentivem a adoção de hábitos saudáveis e um envelhecimento ativo. Palavras chave: Idoso. Serviços de Saúde. Qualidade de Vida.
saúde como pelo próprio paciente. Essas ações devem ser voltadas, dentre outros pontos, para realização de um diagnóstico mais preciso e prescrição de uma terapêutica adequada. REFERÊNCIAS
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