Desde o momento em que fui aprovada para iniciar minha graduação em Letras, no ano de 2012, fiquei pensando nas aulas que teria e no que iria aprender. Pesquisei muito e descobri que uma disciplina chamada Linguística estudava, entre outras coisas, a gramática de línguas indígenas. Meus olhos brilharam! Aquilo me pareceu tão diferente e tão fascinante que passei a contar os dias para ter aula de Linguística. Quando chegou o grande dia da primeira aula, não me contive de satisfação ao saber que meu primeiro horário seria de Elementos da Linguística. Lembro-me de que cheguei bem mais cedo, entrei na sala 209 e sentei na primeira fileira. Logo chegou a Prof.ª Elaine Grolla e deu início a uma incrível exposição sobre competência linguística, com exemplos que envolviam aquisição da linguagem e sintaxe (o que, diga-se de passagem, fez meus olhos brilharem bem mais do que as línguas indígenas). Prestei muita atenção, certamente fascinada com tudo o que ouvi, e, ao término da aula, tive certeza do que queria para a minha vida profissional. Durante todo o primeiro ano da faculdade, eu só desejava ter aulas de Linguística. Por isso, ao ingressar oficialmente como aluna dessa habilitação, comecei, também, uma iniciação científica na área de aquisição da linguagem, sob a orientação da Prof.ª Elaine Grolla. Desde então, ela tem acompanhado minha jornada como pesquisadora e eu não poderia começar meus agradecimentos de outra forma que não agradecendo a ela. Em primeiro lugar, por ter apresentado a mim a Linguística e a pesquisa; em segundo, pela sua orientação primorosa e, ao mesmo tempo, tão humana. Ela soube "puxar minha orelha" quando necessário e foi muito compreensiva comigo, principalmente na reta final da dissertação, acreditando na minha capacidade e me apoiando em todos os momentos. Por falar em apoio, agradeço imensamente a toda a minha família, que sempre foi e sempre será a base de todas as minhas conquistas. É claro que todos contribuíram de alguma forma para que o sonho do mestrado se tornasse real, mas tenho alguns agradecimentos especiais: Obrigada, mãe, por possibilitar que eu estudasse em um bom colégio e pudesse chegar até aqui, e por me ensinar que "desistir" é uma palavra inexistente no nosso dicionário. Obrigada, pai, por me levar no ponto de ônibus de madrugada durante os cinco anos de faculdade e dividir comigo seu extenso conhecimento sobre tudo. Obrigada, vó Iá, por guardar os cadernos em que eu escrevia quando criança e por mostrá-los a todos dizendo que um dia eu seria uma escritora de verdade. Obrigada, vó Tereza, por ter intercedido por mim na vida mundana e, agora, na vida eterna. E muito, muito obrigada, Maicom, por ser tão companheiro. Eu jamais teria conseguido se você não tivesse me acompanhado durante todo o processo de seleção da pós, mudado seu horário de trabalho para me levar até a faculdade nos dias de aula, me buscar tarde da noite nos dias de monitoria, e se não fosse tão compreensivo, cuidando de mim e da nossa filha, especialmente nas madrugadas de escrita da dissertação. Além de te...
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