RESUMO - Foram submetidas doze novilhas mestiças Holandesa/Jersey, em ambientes distintos: sombreado e não sombreado. Foram avaliadas as variáveis fisiológicas, temperatura retal (TR) e freqüência respiratória (FR); Coeficiente de tolerância ao calor (CTC) e o Índice de tolerância ao calor (ITC). A TR, FR e o CTC, foram estudados em três momentos: 1- Antes do estresse; 2 - Logo após o estresse, e 3 - Uma hora após o término do estresse com os animais à sombra. As médias registradas para o índice de temperatura do globo negro (ITGU) e para a carga térmica radiante (CTR) ao sol e à sombra, às 13h:00min, foram: 83 e 75; 763,52 e 505,13 W/m2, respectivamente. Houve efeito (P<0,05) do ambiente sem sombra sobre os parâmetros TR, FR e CTC, em relação ao ambiente com sombra. Para o ITC, a média registrada foi de 9,85. Concluiu-se que o ambiente físico sombreado reduziu em mais de 50% a carga térmica radiante, sendo por tanto indispensável às novilhas para manterem homeostase. Com relação aos testes, o CTC, apresentou-se bastante eficaz, enquanto o ITC, por não indicar o grau de estresse sofrido pelos animais, não se recomenda à utilização do mesmo isoladamente.
Objetivou-se com este estudo comparar as variáveis fisiológicas temperatura retal (TR), temperatura timpânica (TT) e a frequência respiratória (FR) de ovinos e verificar a correlação entre estas em condições térmicas diferentes, visando a validação ou não da temperatura timpânica nos estudos bioclimatológicos com ovinos deslanados. O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ da Universidade de São Paulo, Piracicaba SP. Foram utilizadas 48 ovelhas da raça Santa Inês, em confinamento, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos (horários: 7:00, 13:00 e 19:00 horas). Verificou-se que as condições de conforto térmico variou em função do horário, tendo sido observado condições de desconforto às 13:00 horas, com ITGU igual a 87,78. Houve efeito significativo do horário de observação para todas as variáveis estudadas, tendo sido registradas as maiores médias às 13:00 horas. Verificou-se correlações positivas e significativas (P<0,001) da TT com a TR e a FR (r =0,39 e 0,41, respectivamente). Concluiu-se que a temperatura timpânica não deve ser usada em substituição à temperatura retal em estudos bioclimatológicos em ovinos deslanados.
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