Objetivo: Descrever o perfil de pacientes com neuromielite óptica (NMO) em uso de Rituximabe em umserviço de referência em neurologia. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo, a partir da análise dosprontuários de 27 pacientes diagnosticados com NMO, em tratamento com rituximabe, atendidos no períodode janeiro de 2014 e janeiro 2020. Os dados obtidos foram analisados por estatística descritiva com auxíliodo software IBM SPSS 20.0 Resultados: A amostra apresentou idade média de 33,89±11,75 anos, formadapor maioria feminina (88,9%) e procedente do interior do estado de Pernambuco (44,4%); (59,3%) levoumenos de 01 ano para ser diagnosticada e (55,6%) faz uso de psicofármacos. Os sintomas de início maisencontrados foram a diminuição da acuidade visual (70,4%), a disfunção vesical (51,9%) e a paresia (48,1%).Apenas 7,4% desenvolveu reação adversa e o desfecho mais comum foi a continuidade do tratamento(63,0%). Conclusão: Os resultados evidenciam um perfil clínico muito semelhante ao já relatado na literaturapertinente, contudo observou-se uma tendência de desordens no âmbito da saúde mental que merece maisaprofundamentos.

Introdução: A adolescência é uma fase que exige diferentes modos de pensar e fazer saúde, visto que a maioria dos agravos que ocorrem nesta faixa etária decorre de comportamentos que colocam os adolescentes em situação de vulnerabilidade. Na busca por autoafirmação e autonomia, o adolescente pode encontrar inicialmente no álcool e, posteriormente em outras substâncias, como o tabaco, a falsa sensação de fuga e resolução de seus problemas. A iniciação precoce destas substâncias tem relação direta com níveis elevados de uso e abuso na idade adulta e repercussões biopsicossociais. Objetivo: Analisar o conhecimento científico produzido nos últimos cinco anos, relativos ao consumo de álcool e tabagismo como fatores preditores de comportamentos de risco na adolescência. Material e métodos: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, com busca bibliográfica desenvolvida a partir da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), em periódicos nacionais, disponíveis nas bases de dados: LILACS, MEDLINE e SCIELO. A busca ocorreu de agosto a outubro de 2021, e estabeleceu como critério de seleção de artigos a delimitação temporal de publicações entre 2017 e 2021. Resultados: Verificou-se que a precocidade do uso está associada a danos diversos, como doenças respiratórias e cardiovasculares, disseminação de infecções sexualmente transmissíveis, além de acidentes de trânsito, envolvimento em brigas e violência. Também foi identificado que o uso tem permeado inclusive o ambiente escolar, visto que em regiões de vulnerabilidade social pode haver venda de substâncias ilícitas no entorno das instituições de ensino. Neste sentido, além das práticas de prevenção no ambiente escolar, também se faz necessária a oferta de melhor qualidade de vida a esse público por meio da garantia de acesso à saúde, a fim de contribuir com a modificação desta realidade social. Conclusão: O consumo de álcool e o tabagismo representam um desafio para a saúde pública, em decorrência da vulnerabilidade desta população e da relação do consumo com agravos biopsicossociais.

Introdução: A contracepção de emergência é definida pela Organização Mundial de Saúde como um método anticoncepcional a ser usado após a relação sexual. Também conhecido como “pílula do dia seguinte” é um método utilizado e que pode evitar a gravidez nos períodos próximos aos que se sucedem a relação sexual. No que se refere as recomendações da contracepção de emergência, são especificamente para casos de relação desprotegida, como não uso ou ruptura de preservativos, não uso de outras formas de contracepção e em casos de violências sexuais, por exemplo, evitando medidas mais drásticas e que trazem graves consequências à vida da mulher adolescente, como o aborto. Um dos grupos que se faz importante o conhecimento sobre contracepção de emergência é o da adolescência. Cheios de inseguranças, dúvidas e descobertas, a iniciação sexual, muitas vezes precoce e sem conhecimentos e atitudes que os protejam através dos métodos contraceptivos convencionais, geram gravidezes não planejadas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar o conhecimento científico produzido entre anos de 2009 a 2020, sobre o uso da contracepção de emergência na adolescência. Material e métodos: Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa em que se optou pelo método da revisão narrativa para alcance do objetivo proposto. Resultados: Quanto as causas associadas ao uso da contracepção de emergência entre adolescentes, identificou-se: Falha e desconhecimento ou insegurança de algum método utilizado, esquecimento do uso de método de rotina, desconhecimento dos efeitos colaterais, medo da gravidez e influência de amigos em relação ao seu uso. Conclusão: Somente conhecendo as peculiaridades inerentes a essa clientela será possível desenvolver e proporcionar ações para uma educação em saúde de qualidade, sobretudo no SUS.