Objetivo: realizar uma análise retrospectiva dos prontuários de mulheres na pós menopausa, em acompanhamento na atenção primária, quanto a investigação de osteoporose. Métodos: estudo descritivo, mediante análise de prontuários via roteiro estruturado. Analisou-se 151 prontuários de mulheres na pós-menopausa, considerando: idade, estado civil, data da última menstruação (DUM), tipo de menopausa, história obstétrica, hábitos de vida, dentre outras informações. Os dados foram analisados em planilha do Microsoft® Excel® 2016, e apresentados de forma descritiva. Resultados: Dentre os 151 prontuários analisados, apenas 9 possuíam a informação do diagnóstico de osteoporose. Dentre estas, 2 (33,3%) eram casadas, com idade média de 63 anos (± 11,7 anos), e o período médio de amenorreia de 12,3 anos. Conclusão: A análise demonstrou possíveis problemas na assistência das mulheres acompanhadas na atenção primária e um subdiagnóstico de osteoporose, sugerida pela escassez de informações nos prontuários.
Infere-se que muitas pesquisas comprovam o papel de vários fatores de saúde, estilo de vida e doenças na expressão da sonolência diurna excessiva. O presente estudo teve por objetivo demonstrar o perfil clínico-epidemiológico da sonolência diurna excessiva com base nos seus achados na literatura mediante aplicação de duas escalas subjetivas utilizadas em protocolos de pesquisa e centros de avaliação do sono, são elas: a Escala de Sonolência de Epworth e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh. Trata-se de uma revisão bibliográfica, em que foram elegíveis artigos primários, com data de publicação de 1999 até 2018, em que se utilizou as seguintes bases de dados referenciais: Biblioteca Virtual de Saúde (Bvs), Web of Science; Periódico da Capes; Scopus; SciELO; Social Science Research Network (SSRN); PubMed; LILACS e MEDLINE Complete. Na seleção crítica dos artigos de estudos transversais, recorreu-se à Appraisal tool for Cross-Sectional Studies (AXIS). Verificou-se que medidas autorrelatadas são prontamente obtidas com questionários validados como a Escala de Epworth (ESS) e Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Outrossim, a literatura evidencia a relevância da análise e diagnóstico da sonolência diurna excessiva mediante o uso de exames eletrofisiológicos incluindo videopolissonografia noturna, teste de latências múltiplas do sono, teste de manutenção da vigília e actigrafia. A fadiga foi relacionada à depressão, à ansiedade e à qualidade do sono, mas não a sonolência diurna excessiva. Por último, indivíduos obesos, quando operados pela cirurgia metabólica pela técnica de desvio biliopancreático apresentaram normalização da sonolência diurna excessiva.
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