O projeto Lixo Urbano foi realizado com turmas de 7º ano em 2012 com o propósito de promover em nossos alunos uma maior conscientização sobre o despejo irregular de lixo nos centros urbanos. O projeto envolveu professores das disciplinas de Geografia, Língua Portuguesa e Artes Visuais, tendo a área de Informática Educativa como elemento integrador das atividades realizadas. Neste relato, são focadas as atividades relativas à plotagem de fotos de áreas de despejo irregular de lixo tiradas por nossos alunos no caminho de casa até o Colégio e no entorno de suas residências. Essas atividades foram realizadas com o uso da ferramenta gratuita Panoramio que funciona de forma integrada ao Google Maps e ao Google Earth.
Observa-se atualmente no Brasil uma discussão acerca da necessidade de se melhorar a qualidade da educação básica brasileira. Sendo assim, se defende uma valorização de políticas de formação continuada de professores, pois se argumenta em muitos casos, que esses profissionais não possuem a devida qualificação para a construção de práticas educativas eficientes e eficazes. Nesse sentido incentiva-se a utilização de novas tecnologias para que as aulas se tornem mais dinâmicas e assim mais atraentes para os alunos. Nessa maneira, criticamos esse tipo de formação para os professores de geografia, já que se argumenta que essa se manifesta mais como um manual que tenta trazer respostas prontas que devem ser seguidas pelos educadores, do que um espaço que permite uma reflexão e uma valorização de saberes prévios de estudantes e professores. Sendo assim, como uma possibilidade de enriquecimento dessas políticas se aponta a necessidade da valorização do conceito de lugar, para que as geotecnologias usadas nesses processos formacionais se enquadrem como mecanismos que possibilitem uma valorização do espaço-vivido dos atores escolares e não como negadoras dessa dimensão mais próxima do espaço geográfico.
En esta contribución, se habla de literatura –de la manera en la que la literatura ha representado el pasado– y de política –en concreto, de los efectos de las deficiencias de la democracia española que hoy está en grave crisis–. Se hace desde el presente más inmediato (febrero de 2019), y por supuesto partiendo de Machado. A partir de algunas anécdotas, se muestra cómo este uso se hace desde la ignorancia más que desde la provocación, y sin encontrar siempre el rechazo de la ciudadanía que no sabe demasiado de la vida y muerte del poeta. Esa imagen, la ultraderecha usando a Machado, refleja bien el momento actual y sirve de hilo rojo a la presente reflexión. Keywords: Antonio Machado, literatura, política, ultraderecha, memoria democrática, democracia.
A partir dos anos 1990, a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e a política de fundos quase universalizou o ensino fundamental em nosso território. Essa situação trouxe para a escola um novo contingente populacional outrora excluído de sua produção, criando uma sensação de crise na qualidade da escola estatal. Para enfrentá-la, adotou-se em várias redes a disseminação de políticas de intervenção para melhoria da qualidade educacional. Nesse contexto, em 2009, a prefeitura do Rio de Janeiro lançou o projeto Escolas do Amanhã, que buscou combater evasão escolar e baixos valores de Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em unidades localizadas nas zonas conflagradas do espaço urbano. O objetivo geral do presente texto consiste em analisar a espacialidade da conformação do projeto Escolas do Amanhã. Para tanto, priorizou-se o levantamento de textos normativos referentes ao programa educacional da prefeitura que estivessem relacionados à espacialidade do Ideb no tocante à rede e às escolas-alvo do projeto. Concluiu-se que a implementação das Escolas do Amanhã foi baseada na aquisição de métodos pedagógicos prontos e oriundos de instituições privadas, retirando a autonomia da escola como produtora de soluções em sua concretude. A análise temporal do Ideb indicou que as escolas escolhidas seguiram o desempenho da rede municipal como um todo, evidenciando a ausência de mudanças efetivas.
Com o advento da Constituição de 1988 o município foi alçado a integrante do pacto federativo. A partir dessa lógica adota-se por parte do Governo Federal o expediente de política de fundos (FUNDEF e FUNDEB) que expandem de maneira marcante o acesso à escola pública brasileira. A partir disso, um alunado outrora excluído do espaço escolar passa a frequentá-lo, construindo uma sensação social de uma “escola em crise”. Com essa questão o currículo é dimensionado obrigatoriamente como anacrônico e defasado, tornando-se imperativo no discurso da maioria dos formuladores de política pública, a produção de reformas curriculares, desaguando no debate trazido pelo Ministério da Educação na BNCC. O objetivo do presente texto não é negar a priori a necessidade de discussão da matriz curricular, mas deseja-se problematizar a realidade educacional do Brasil trazendo dilemas muito mais prementes para a efetivação da educação de qualidade do que a questão curricular, tais como: precários planos de carreira, salários defasados em relação a profissões de igual formação, infraestrutura física claudicante, falta de renovação da mão-de-obra docente etc. Além disso, debate-se também as reformas neoliberais que têm marcado muitas rede públicas do nosso território como um possível caminho de reforço desse ímpeto por reformas curriculares. Conclui-se assim que os elementos do chão da escola trazem muito mais entraves ao cotidiano escolar do que a matriz curricular vigente, e que essas primeiras questões não são levadas em conta no debate da BNCC.
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