Background
Developmental enamel defects (DDE) represent one of the prevalent oral problems in childhood; however, few studies have evaluated its impact on quality of life in the children's own perception.
Aim
To evaluate the DDE impact on quality of life of 5‐year‐old children.
Methods
This cross‐sectional observational study assessed 566 children aged 5 years old, in Teresina, Piauí, Brazil, according to their self‐perceptions. Children answered the Pediatric Quality of Life Inventory™ Version 4.0 and Oral Health Scale. The dmft index, modified DDE index and Foster and Hamilton criteria were used to diagnose dental caries, DDE and malocclusion, respectively. A single examiner performed the clinical examination. Descriptive analyses and Poisson regression with robust variance were performed.
Results
The prevalence of DDE was 33.7%. For children's self‐reports, the presence of DDE had a negative association with oral health‐related quality of life (OHRQoL; PR 1.09, 95% CI 1.02‐1.15). Enamel hypoplasia had a negative impact on the physical function (PR 1.05; 95% CI 1.01‐1.10) and oral health (PR 1.06, 95% CI 1.01‐1.11) domains. Diffuse opacity had a negative impact on the social aspect (PR 1.09, 95% CI 1.02‐1.18).
Conclusions
Enamel defects had a negative impact on OHRQoL according to the self‐reports of the children.
A inexperiência do graduando em Odontologia no manejo de Pacientes com Necessidades Especiais (PNE) gera lacunas na formação e pode contribuir para a barreira de acesso desses indivíduos aos serviços de saúde bucal. Este estudo analisou a percepção de discentes e docentes do curso de Odontologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) sobre a inclusão de atendimento a PNE no ensino de graduação e o panorama nacional da oferta de disciplina de PNE na estrutura curricular de cursos de Odontologia. Foi realizado um estudo transversal, descritivo e exploratório, com aplicação de questionários a discentes e docentes do curso de Odontologia da UFPI. As matrizes curriculares dos cursos foram consultadas em endereços eletrônicos institucionais. Foi realizada análise descritiva dos dados e teste Exato de Fisher foi aplicado. A maioria dos discentes relataram nunca ter atendido um PNE (54,8 %) e, destes, 67,7% não se sentem preparados para este atendimento. A maioria dos discentes (84,7%) e docentes (53,8%) aprova a obrigatoriedade da disciplina de PNE na estrutura curricular. Insegurança foi a reação mais comum dos discentes ao atendimento odontológico fictício a um paciente PNE. Entre os docentes participantes do estudo, 73,1% informaram já ter atendido PNE. Em 67,8% dos cursos de Odontologia pesquisados há oferta de disciplina de PNE. Em conclusão, a ausência de atendimento a PNE gera insegurança aos graduandos em Odontologia. A inclusão do tema PNE na matriz curricular é apoiada por discentes e docentes. A disciplina está presente na maioria dos cursos de Odontologia do Brasil.
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