This study aimed to carry out an ethnobotanical survey of medicinal plants used by inhabitants of the Rodeadouro Island, Jatoba Island and Massangano Island, located in The Submedium São Francisco River Valley. Also phytochemicals and preliminary pharmacological tests were performed to species most cited by the community. Ethnobotanical data were collected through observation visits and semi-structured interviews with 12 key informants. We calculated the relative importance (RI), the percentage of agreement related to the main uses (cAMU) and use value (UV). The aerial parts of Rhaphiodon echinus (Ness & Mart.) Schauer were used to obtain the lyophilizate (LYO-Re), crude ethanol extract (CEE-Re) and their hexanic (HEX-Re), chloroform (CLO-Re) and ethyl acetate (EA-Re) fractions. The microdilution technique was used for determining Minimum inhibitory concentration (MIC) for selected microorganisms. Already the spasmolytic effect was evaluated in isolated uterus fragments of Wistar rats, pre contracted with KCl 60 mM. We found 34 species cited, belonging to 22 families. The most plants were grown by locals. There were 51 different diseases, but the main indication was infectious and parasitic diseases. The species R. echinus was the most reported and it was indicated for urinary tract infection and dysmenorrhea. The screening revealed a higher prevalence of flavonoids, tannins, lignans and saponins in LYO-Re and AE-Re. Already terpene compounds were more present in HEX-Re and CLO-Re. The RE-Re fraction stood out with strong effect against E. coli and S. aureus while CEE-Re has moderate effect against gram-negative bacteria. The evaluation of the spasmolytic activity showed that LYO-Re, CEE-Re and HEX-Re fractions have similar activity, with partial effect and concentration-dependent response. This work brought about knowledge and use of medicinal plants by the riparian of the São Francisco River. It also revealed the importance of other methodologies for scientific evidence for the popular use of R. echinus.
A pandemia da Covid-19 deixou as pessoas em completo estado de alerta, com nível elevado de estresse e incertezas diante do futuro e esse panorama favoreceu o consumo de medicamentos pertencente a classe dos Benzodiazepínicos (BZD) para tentar “normalizar” esses sinais de alerta do organismo. Os BZD possuem a capacidade de causar sedação, com propriedade hipnótica e ansiolítica, sendo recurso útil e confiável para induzir o sono e adaptação ao estresse, mas seu uso indiscriminado pode trazer sintomas e sinais desagradáveis, como dependência química e tolerância, bem como o aumento do risco de fraturas ósseas, especialmente na comunidade idosa. Assim, o objetivo deste relato de experiência é ressaltar a importância dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) no processo de educação em saúde durante o acompanhamento domiciliar e /ou ambulatorial de pacientes em descontinuação do uso de BZD na comunidade do bairro Itaberaba, no município de Juazeiro-BA. Participaram deste relato profissionais ligados a equipe de saúde da família, residentes e profissionais da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). A dificuldade no manejo de retirada dos BZD em muitos pacientes se dá por conta da resistência ao abandono com o argumento da dificuldade em dormir ou a irritabilidade após retirada. O advento da abstinência foi bastante relatado. A educação em saúde é o elemento central no sucesso farmacoterapêutico, logo que a participação do usuário na resolução de seu quadro clínico torna-se mais ativa conforme o conhecimento dos recursos farmacológicos são passados. Fortalecer os laços entre comunidade e unidade são basilares, ainda mais considerando a complexidade que é fazer o acompanhamento de pacientes em diferentes graus de sofrimento mental.
Buscou-se conhecer o perfil clínico-epidemiológico de alunos com problemas de aprendizagem e/ou comportamento acompanhados pelo Núcleo de Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação e Esportes (NEI/SEDUC) de Juazeiro-BA. Analisaram-se também as concepções dos familiares sobre o diagnóstico e tratamento destas condições. Realizou-se a pesquisa em duas etapas. Primeiramente coletaram-se os dados dos estudantes através das fichas cadastrais preenchidas pelos profissionais do Núcleo. Na segunda fase, realizou-se uma entrevista semiestruturada com 04 cuidadores de alunos que possuíam suspeita ou diagnóstico de pelo menos um dos transtornos identificado na primeira fase. Foram analisadas 62 fichas, detectando-se maioria masculina (71,12%) e idade média de 13,71 ± 7,59 anos. Os estudantes residiam majoritariamente na zona urbana. A metade dos alunos não possuía diagnóstico concluído e um terço não realizava acompanhamento médico. Os problemas mais citados foram Transtorno do Desenvolvimento das Habilidades Escolares (22,6%), Retardo Mental Moderado (8,1%), TDAH (4,8%) e Dislexia (4,8%). O uso de medicamentos ocorreu em 43,6% dos alunos com maior frequência de antipsicóticos (40%) e antiepilépticos (34,29%). As entrevistas apontaram questões importantes para o diagnóstico, como a fala, a baixa interação social e o desempenho escolar. O destaque para o setor da Atenção Primária como partida no itinerário terapêutico demonstra seu potencial reestruturador das atividades do Sistema Único de Saúde. Esse estudo traz subsídios para construção de estratégias intersetoriais para a saúde e educação municipal.
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