Objetivo: Explanar sobre o papel do enfermeiro, desafios enfrentados e sobre as estratégias utilizadas no atendimento a pacientes acometidos pela Covid-19 na atenção básica. Método: Trata-se de uma pesquisa de análise documental, realizada através da busca de artigos científicos na Biblioteca Virtual em Saúde-BVS que tivessem com foco principal a atuação do enfermeiro no âmbito da Atenção Primária a Saúde frente a pandemia do COVID-19. Resultado: Na apresentação dos resultados e discussão constatou-se a importância da enfermagem na atenção básica, assim como os desafios e estratégias enfrentados pela enfermagem no âmbito da atenção básica, além disso, foram descritas mudanças relacionadas a um novo modelo de reorganização de fluxos. Considerações finais: O presente estudo buscou ressaltar a importância da enfermagem frente ao combate da COVID-19 na Atenção Primária a Saúde, demonstrar os desafios enfrentados e ações implementadas para a melhoria da assistência.

RESUMOJustificativa e Objetivos: considerando a magnitude da violência sexual presente na sociedade e seus significativos impactos à saúde, faz-se necessário conhecer determinados dados epidemiológicos da mesma para a oportuna adoção de medidas de cuidado. Objetivou-se analisar o perfil epidemiológico, caracterizando os fatores associados à violência sexual no estado de Sergipe. Metodologia: trata-se de estudo ecológico, de caráter descritivo e de série temporal, fundamentado em dados de violência sexual registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, notificados à base estadual de Sergipe, entre os anos de 2010 a 2018. As variáveis estão dispostas em número absoluto de casos notificados e porcentagem. Para análise da incidência média foi calculado o total de casos novos por ano no período, sob a população por 100.000 habitantes. A análise estatística foi realizada com a utilização do software livre BioEstat 5.0. Resultados: foram notificados à base de dados um total de 2.467 casos. O maior registro de notificações se deu no ano de 2013 (413 casos), apresentando maior coeficiente de prevalência (18,92/100.000 habitantes). O perfil epidemiológico evidencia predominância entre: o sexo feminino, indivíduos na faixa etária de 10-14 anos, vítimas autodeclaradas pardas. Segundo as microrregiões/IGBE, Aracaju registra o maior quantitativo. Quanto as características da violência, o local de ocorrência mais comum é a residência; agressores: amigo/conhecido; em um terço dos casos violência de repetição. Conclusão: Tais achados permitem identificar as dificuldades e os pontos de vulnerabilidade, a fim de propor paulatinamente o aprofundamento em estudos nesta área.

CAPS II) é um serviço de base territorial e comunitária, composto por uma equipe multiprofissional, que como ordenador do cuidado em saúde mental utiliza o matriciamento como uma estratégia de trabalho, cujo intuito é promover o cuidado integral ao portador de transtorno mental. O objetivo foi avaliar a percepção dos profissionais dos CAPSs II sobre matriciamento na cidade de Nossa Senhora do Socorro, Sergipe. Pesquisa do tipo seccional, com abordagem mista, realizada a partir da aplicação dos formulários semiestruturados para 17 profissionais de nível superior dos CAPS II no período de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. Os resultados apontaram que 82,3% dos profissionais são do sexo feminino, a categoria com maior número de profissionais foi o serviço social, 29,4%, seguido da Psicologia, 23,5%. Quanto ao nível de qualificação, 64,7% diz ter Especialização latu sensu, atuando no serviço em média há 4,9 anos. A maioria, 64,5% cumpria carga horária semanal de 30 horas. Os 52,9% dos profissionais afirmaram que os portadores de transtorno mental não são acompanhados pelas equipes de saúde da família, 94,1% diz conhecer matriciamento, no entanto, 76,5% não possuíam curso de capacitação em matriciamento. Os profissionais do CAPS II identificaram o matriciamento como uma estratégia facilitadora do cuidado, promovendo uma construção coletiva do cuidado no território, entretanto, relataram que a falta de articulação entre os serviços, número reduzido de profissionais, e a falta de planejamento era uma das dificuldades encontradas para implementá-lo.

Objetivo: Explanar sobre a assistência de enfermagem à mulher vítima de violência mediante utilização do formulário FRIDA. Métodos: Trata-se de uma pesquisa do tipo análise documental, embasada em dados secundários, de caráter exploratório/descritivo, de natureza qualitativa. O estudo foi realizado a partir de uma busca ativa das expressões, contidas no Formulário de Avaliação de Risco (FRIDA), relacionadas com indícios ou suspeita de violência. O instrumento de coleta utilizado foram as bases de dados eletrônicas (LILACS), o portal PubMed, que engloba o MEDLINE, SciELO e Legislação Brasileira. Resultados: Evidenciaram que a violência contra a mulher é representada como um problema multifatorial, além de ser uma fase delicada na vida da mulher por gerar mudanças nos comportamentos mentais, que influenciam de forma direta a saúde e o bem-estar psíquico. A identificação da violência contra a mulher exige conhecimento e preparo da equipe de saúde na busca por melhorias assistenciais através da aplicação dos diagnósticos e intervenções de enfermagem mediante implementação do formulário FRIDA. Dentre os benefícios do uso do FRIDA estão as ações direcionado ao atendimento, as orientações, o encaminhamento e a notificação. Conclusão: Conclui-se que é preciso que o profissional tenha um amplo conhecimento técnico, científico, e um olhar holístico, para que possam identificar e ser observadas as características da violência, dos sinais emocionais, cultural, familiar e condições.