Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela bolsa de estudos concedida durante o curso de mestrado e pelo financiamento de atividades de campo, através da bolsa de produtividade em pesquisa da Professora Renata Pardini (311051/2018-9). À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo financiamento de atividades de campo através dos recursos disponibilizados ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (PROCAM) que compõe o Programa de Excelência Acadêmica (Proex). À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), pelo financiamento do Projeto Temático Interface (2013/23457-6), ao qual este estudo é vinculado.
A recente pandemia de covid-19 tem lançado luz sobre um argumento repetido há mais de uma década por cientistas. As chances de despontarem doenças infecciosas emergentes e reemergentes crescem a cada dia, especialmente em locais do mundo que reúnem características capazes de propiciar interações entre seres humanos, animais silvestres e domésticos. É o caso de localidades da Ásia, mas também das florestas tropicais com alta biodiversidade, por exemplo, as florestas tropicais da América do Sul, como as florestas da Amazônia e Mata Atlântica. Em um mundo com altas densidades populacionais e globalizado, a probabilidade de que essas doenças emergentes se tornem pandêmicas é alta, dada a frequência de contatos e ampla circulação de pessoas entre localidades e países. Para entender melhor esse processo, faremos neste capítulo uma viagem da China ao Brasil, passando pela Amazônia e pela ameaçada Mata Atlântica. Ao longo do caminho, analisaremos quais hipóteses explicam o início da pandemia de covid-19, explorando por que eventos similares já eram previs-
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.