A B S T R A C TThe dynamics of the plankton compartments at the entrance of Guanabara Bay (SE Brazil) were assessed during a short-term temporal survey to estimate their trophic correlations. Size-fractioned phytoplankton (picoplankton: < 2µm, nanoplankton: 2-20µm and microplankton: > 20µm) biomass and photosynthetic efficiency, composition and abundance of the auto-and heterotrophic nano-and microplankton, and mesozooplankton were evaluated at a fixed station for 3 consecutive days at 3-h intervals, in the surface and bottom (20m) layers. The variability of almost all plankton compartments in the surface layer was directly dependent on temperature, indicating the great influence of the circulation at the entrance of the bay on plankton structure. In the surface layer, the mesozooplankton seems to be sustained by both autotrophic nano-and picoplankton, this last being channeled through the microzooplankton. Near the bottom, both auto-and heterotrophic microplankton are probably supporting the mesozooplankton biomass. Our findings thus suggest that the entrance of Guanabara bay presents a multivorous food web, i.e., a combination of both grazing and microbial trophic pathways. R E S U M OA dinâmica dos vários compartimentos do plâncton foi avaliada durante uma série de curta duração na entrada da baía de Guanabara (SE do Brasil), com o objetivo de estimar suas correlações tróficas. A biomassa e eficiência fotossíntética das três frações do fitoplâncton (picoplâncton: < 2µm, nanoplâncton: 2-20µm e microplâncton: > 20µm), juntamente com a composição e abundância do nano-e microplâncton auto-e heterótrofos e do mesozooplâncton, foram determinadas em uma estação fixa durante 3 dias consecutivos, a intervalos de 3h, nas camadas de superfície e de fundo (20m). A variabilidade de quase todos os compartimentos do plâncton na superfície foi diretamente relacionada à temperatura, indicando forte influência da circulação da entrada da baía na estrutura planctônica. Na camada superficial, o mesozooplâncton parece ser alimentado pelo nano-e picoplâncton autótrofos, esse último sendo sustentado pelo microzooplâncton. Próximo ao fundo, o microplâncton auto-e heterótrofo estão possivelmente sustentando a biomassa mesozooplanctônica. Nossos resultados sugerem, portanto, que na entrada da baía de Guanabara esteja estabelecida uma rede trófica multívora, i.e., uma combinação entre as cadeias microbiana e de pastagem.
A extensão universitária é um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa. Os Colégios de Aplicação, como unidades de Educação Básica universitárias, devem também ser espaços para o desenvolvimento de atividades extensionistas. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é refletir sobre o papel do CAp da UFRJ como espaço produtor de ações de extensão. Para tanto, foram levantadas as ações registradas nos anos de 2012 a 2019. As ações desenvolvidas na escola têm dialogado de forma direta ou indireta com a formação de professores. Recentemente parte das ações passou a integrar o Complexo de Formação de Professores, política universitária que visa repensar a formação docente. Avalia-se, portanto, que a partir das ações desenvolvidas, o CAp cumpre seu papel como unidade de Educação Básica Universitária imbuída da produção de conhecimento e da construção de práticas ligadas à formação docente.
O presente trabalho tem como objetivo discutir a formação de alunos de graduação bolsistas de extensão em museus e centros de ciência ligados a universidades. Para tanto, foram enviados questionários aos museus brasileiros cadastrados pela Associação Brasileira de Museus e Centros de Ciência para que fosse feito um levantamento dos museus que possuem alunos bolsistas de extensão. Além disso, foram entrevistados funcionários responsáveis pela formação desses alunos nos museus localizados na cidade do Rio de Janeiro. Na fala dos entrevistados, foi possível notar que a extensãotem seus objetivos ainda em disputa, sendo necessário superar a visão de extensão que se limite à transmissão do conhecimento. Entretanto, também são verificadas falas que indicam que, na formação dos alunos bolsistas, éconsiderada uma visão de extensão dialógica com a sociedade, interdisciplinar e que considera as três dimensões do tripé universitário – ensino, pesquisa e extensão. Desta forma, museus de ciência parecem ser espaços potentes para a formação de mediadores — considerando a produção do conhecimento científico como histórica e culturalmente situada — e para a construção de um ensino de ciências pautado no diálogo entre o conhecimento acadêmico e os saberes do público. Nestas perspectivas, o aluno bolsista de graduação terá, então, papel-chave no processo de mediação entre o conhecimento produzido pela academia e o trazido pelo público aos museus.
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