OBJETIVO: Descrever a violência contra a pessoa idosa na região Nordeste do Brasil no período de 2012 a 2018. METODOLOGIA: Estudo descritivo ecológico de série temporal utilizando dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN no período de 2012 a 2018, disponíveis no site DATASUS. A população foi constituída por idosos na faixa etária de 60 anos e mais. Elegeram-se as variáveis: região de ocorrência, ano de notificação, sexo, raça/cor, escolaridade, local de ocorrência, tipo de violência e característica do agressor. RESULTADOS: No período foram registrados 18.357 casos de violência contra o idoso, ocorrendo aumento, com maior proporção no estado de Pernambuco (6668; 36,3%), com predominância no sexo feminino (9393; 51,2%), pardos (11.250; 61,3%) e ? 3 anos de estudo (4.238; 60,5%). Observa-se que a violência acontece predominantemente na própria residência dos idosos (11.174; 60,9%), sendo a violência física a mais frequente (28,0%), seguida por negligência/abandono (17,3%). Maior número de registro de casos de violência foi cometido pelos filhos (5578; 43%) CONCLUSÃO: O registro de casos de violência contra os idosos aumenta a cada ano na região Nordeste, sendo as mulheres com baixa escolaridade as mais acometidas. Os dados apresentados apontam à necessidade de intervenções especificas de prevenção e controle da violência contra o idoso.
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) representa importante problema de saúde pública e quando não tratada adequadamente pode acarretar graves complicações. O descontrole da HAS decorre principalmente da não adesão ao tratamento. Este estudo teve como objetivo conhecer os aspectos que influenciaram na adesão à terapêutica anti-hipertensiva de pessoas acompanhadas em uma Unidade de Saúde Ambulatorial. Trata-se um estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado com 15 adultos usuários de um ambulatório na cidade de Salvador-BA. A coleta de dados se deu por meio de uma entrevista semiestruturada e os dados foram analisados mediante análise temática. Da análise dos depoimentos emergiram duas categorias: Aspectos que dificultam a adesão; Aspectos que favorecem a adesão. Na primeira categoria foi o esquema terapêutico, quantidade de fármacos, efeitos colaterais, condições financeiras, dificuldade de acesso ao medicamento, desconhecimento da doença, da terapêutica bem como esquecimento. A segunda categoria inclui a predisposição para o autocuidado, conhecimento da doença e terapêutica, sentimentos de medo da morte e de complicações, participação dos profissionais, dos familiares e a facilidade de acesso aos medicamentos. Conclui-se que a adesão aos anti-hipertensivos é uma questão complexa, pois sofre influência de vários aspectos: alguns influenciando negativamente enquanto outros colaborando para uma melhor adesão. Compreender os fatores que interferem na adesão é útil para uma melhor assistência e controle mais efetivo da doença.
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