Introdução: O sono desempenha um papel único na manutenção da imunidade, o comprometimento da sua qualidade tem sido associado à redução da resposta às vacinas e ao aumento da vulnerabilidade às doenças infecciosas. Um número crescente de estudos vem sendo realizado para avaliar o impacto do sono inadequado sobre a qualidade de vida, a morbidade e a mortalidade. Objetivo: Apresentar estudos disponíveis que avaliam a associação do sono com a resposta imunológica, principalmente sua relação com a eficácia da vacinação. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura por meio das bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), SCIELO e MEDLINE. Os descritores utilizados foram: qualidade do sono, sistema imunológico e imunização. Desenvolvimento: Os principais atores no sistema imunológico são os leucócitos, os quais detectam e contribuem para a eliminação de células infectadas por patógenos, patógenos extracelulares, toxinas e células modificadas. Entretanto, a privação de sono pode interferir em vários processos imunológicos, como a apresentação de antígenos, produção de anticorpos pós-imunização, produção de citocinas e moléculas de adesão, entre outros. Estudos em laboratório mostraram que a privação parcial do sono após imunização contra hepatite A reduz a produção de anticorpos quatro semanas após a imunização. Em contra partida, uma rotina de sono equilibrada pode dobrar a resposta imune à vacinação quando comparada aos grupos com restrição do período de descanso. Tal fato decorre da mudança no número de linfócitos T e B na circulação periférica, da diminuição da resposta das células T auxiliares específicas do antígeno, declínios na produção de interleucina-12, e aumento da inflamação sistêmica. Sendo assim, o sono e o sistema circadiano atuam em conjunto para gerar um meio pró-inflamatório benéfico para a resposta imunológica individual. Conclusão: Portanto, o sono possui importante contribuição para a formação de células de memória no sistema nervoso e imunológico. Assim, intervenções destinadas a promover melhora da qualidade do sono são benéficas para a saúde, principalmente após a vacinação, melhorando a eficácia dessa estratégia para reduzir o risco de contrair doenças.
Objetivo: Correlacionar a infecção pela dengue e o desenvolvimento da Síndrome de Guillain-Barré (SGB). Revisão bibliográfica: Os resultados demonstram que existe uma associação da infecção pela dengue, e o desenvolvimento da SGB, principalmente no verão, período de predominância do vírus. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dengue é uma patologia febril associada a dois ou mais dos sintomas: cefaléia, dor retroorbital, mialgia/ artralgia, exantema e petéquias com prova do laço positiva, de início agudo com duração de 2-7 dias. Já a SGB é uma polirradiculoneuropatia inflamatória desmielinizante aguda de caráter autoimune, ou seja, o sistema imunológico reconhece e ataca o sistema nervoso levando à lesão da bainha de mielina. Considerações finais: Portanto, este estudo revelou uma associação entre SGB com essa arbovirose, sendo que a febre é a principal sintomatologia para identificação da infecção pelo arbovírus, seguido de mialgia, artralgia e exantema, bem como paresias e/ou plegias progressivas e ascendentes são fatores determinantes para a identificação da SGB. Dessa maneira, a prevenção contra os vetores é fundamental para diminuir o índice de infecções e consequentemente diminuir os casos de possível desenvolvimento da SGB, melhorando o prognóstico dos pacientes.
O livro Saúde da mulher e família: experiências exitosas é uma coletânea de capítulos que trazem o conceito de saúde da mulher e família de forma ampliada, não considerando apenas o ciclo reprodutivo (gestação e parto) e sim uma visão holística dentro dos ciclos da vida e também de um contexto familiar e social. É um livro rico em experiências feita por diferentes categorias profissionais de várias regiões do Brasil.
Objetivo: Discutir a saúde mental no contexto da pandemia da doença do Coronavírus 2019 (COVID-19). Revisão bibliográfica: diante da pandemia causada pela COVID-19, declarada em março de 2020, pela Organização Mundial da Saúde, vários estudos vêm demonstrando um maior risco de desenvolvimento de síndromes psiquiátricas nos pacientes com COVID-19, bem como nos profissionais da saúde da “linha de frente”. As causas propostas incluem alterações neurológicas, consequentes à infecção pelo vírus e o estresse gerado pela situação pandêmica, como as medidas de isolamento social adotadas, o receio de transmitir a doença inadvertidamente para amigos e familiares e as perdas financeiras. Outro fator considerado importante é a sobrecarga de trabalho com a grande quantidade de pacientes e perda de médicos e enfermeiros por morte ou afastamento por doença. Considerações finais: É imprescindível a estruturação de uma rede de apoio psicológico e psiquiátrico para os indivíduos mais afetados pela pandemia, de modo a possibilitar intervenções precoces, se necessárias.
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