O artigo pretende analisar à luz do princípio da dignidade da pessoa humana,  autonomia e do Estatuto do idoso a adoção da desospitalização, na rede privada, em pacientes idosos crônicos com indicação médica para hospital de transição ou home care, como medida de humanização e acolhimento desse enfermo. Por outro lado, o trabalho abordará acerca dos benefícios e os malefícios na internação desse grupo de pessoas. Além disso, outro ponto que será brevemente apontado toca  aos impasses encontrados quando essa proposta é levada à  família, na qual há recusa injustificada de adesão da indicação médica, sob alegação da ausência de autonomia do idoso em razão da idade avançada. Tal argumento esbarra no princípio da autonomia e na tutela jurídica conferida aos anciãos. Outro fator  que revela-se presente na negativa do familiar acerca da indicação de desospitalização, envolve a natureza contratual que está relacionada ao custeio da manutenção do paciente na UTI e a participação do familiar na recepção do paciente. Por fim, a pesquisa apontará a legislação vigente que respalda a desospitalização na rede privada, incluindo, possíveis abandonos de pacientes de longa permanência nos hospitais e os benefícios esperados com a prática da desospitalização como ferramenta da humanização do cuidado em saúde.

RESUMOO artigo pretende analisar à luz do princípio da dignidade da pessoa humana, autonomia e do Estatuto do idoso a adoção da desospitalização, na rede privada, em pacientes idosos crônicos com indicação médica para hospital de transição ou home care, como medida de humanização e acolhimento desse enfermo. Por outro lado, o trabalho abordará acerca dos benefícios e os malefícios na internação desse grupo de pessoas. Além disso, outro ponto que será brevemente apontado toca aos impasses encontrados quando essa proposta é levada à família, na qual há recusa injustificada de adesão da indicação médica, sob alegação da ausência de autonomia do idoso em razão da idade avançada. Tal argumento