O presente trabalho trata-se de um relato de caso clínico de um paciente que apresentava o dente 16 com elevado grau de destruição e parede distal a nível subgengival. Diante disso, a pesquisa visa facilitar o entendimento da técnica Deep Margin Elevation (DME) e divulgá-la aos graduandos e profissionais da área odontológica. A elevação da margem gengival consiste em uma técnica de caráter simples e eficaz, na qual são dispensáveis etapas cirúrgicas para estabelecimento da manutenção e preservação do periodonto. A técnica permite a elevação da margem subgengival, devendo haver 3 mm de estrutura dentária íntegra acima da crista alveolar, respeitando-se, dessa forma, a dimensão do epitélio juncional e a inserção conjuntiva. A DME deve seguir um protocolo, levando-se em conta o processo de seleção de materiais, o qual deve ser feito corretamente para que se mantenha a homeostasia da região e a confecção de restauração bem adaptada e polida. Conclui-se, diante das pesquisas realizadas por meio do presente estudo, que a DME é uma técnica muito útil no tratamento de destruições a nível subgengival, evitando, em determinados casos, a ocorrência de procedimentos invasivos, e proporcionando, dessa forma, a preservação da estrutura dentária. O presente trabalho tem como principal objetivo demostrar a técnica DME, através do relato de um caso clínico, a fim de facilitar o entendimento sobre o assunto e contribuir para que discentes e profissionais da área odontológica consigam reproduzir a técnica em seu dia a dia clínico.
A radiografia é o exame complementar mais utilizado pelos Cirurgiões Dentistas na prática odontológica e quando associado aos dados clínicos, permite uma melhor identificação de algumas alterações e por consequência um correto tratamento. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o nível de conhecimento dos alunos do último período, matriculados na disciplina de Clínica Integrada do Curso de Odontologia da Faculdade de Patos de Minas – FPM no segundo semestre de 2020, no que tange a precisão de diagnóstico e decisão de tratamento ao analisar radiografias periapicais de diversas situações encontradas na rotina clínica. A pesquisa constou da aplicação de um questionário online com 11 seções. Nas 10 primeiras sessões, foi exposto uma radiografia periapical de situações frequentes da rotina odontológica. Para cada imagem havia uma pergunta referente ao diagnóstico e outra sobre opção de tratamento. Na 11º seção, os alunos responderam qual foi a imagem de mais difícil interpretação. Foi observado um percentual baixo de acertos – apenas 62,16% (37/23) da amostra acertaram metade ou menos da quantidade de radiografias apresentadas para análise. Quando diagnóstico e conduta foram avaliados separadamente, 69% (37/25) dos entrevistados interpretaram corretamente a imagem radiográfica e 46% (37/17) erraram a conduta clínica. A imagem 10 foi a que apresentou maior percentual de dificuldade 38% (37/14), de acordo com as respostas. Foram observadas fragilidades relacionadas a interpretação de imagens menos comuns à clínica odontológica e que pesquisas com metodologias mais abrangentes podem oferecer resultados mais precisos quanto a capacidade interpretativa e de decisão de tratamento frente a imagens radiográficas.
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