O objetivo deste artigo foi identificar possível padrão de resposta cognitiva associada a suplementação de estrogênio e/ou progesterona em mulheres após a menopausa. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura utilizando o protocolo PRISMA, de corte transversal e análise quanti-qualitativa nas bases de dados PubMed e Scientific Electronic Library Online (SCIELO) utilizando os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “Cognição” e “Terapia de reposição hormonal” em inglês e seus sinônimos. Foram identificados 349 artigos que após a aplicação dos filtros resultaram 82 publicações. Não houve duplicidade entre as bases pesquisadas. Após a exclusão de estudos com animais, revisões de literatura e aqueles que a Terapia de Reposição Hormonal foi utilizada com outras finalidades que não o tratamento dos sintomas da menopausa restaram 09 artigos a serem analisados. A terapia hormonal influenciou negativamente a orientação, raciocínio abstrato, volume cerebral e perguntas, além de exacerbar efeitos negativos do Diabetes Mellitus sobre a cognição. Porém, nos domínios atenção, velocidade de processamento, memória operacional e verbal houve uma influência positiva mostrando que as mulheres que utilizaram terapia hormonal obtiveram desempenho melhor que as que nunca utilizaram. Diante dos resultados conflitantes, faz-se necessários mais estudos que avaliem a influência das diferentes formulações, além disso, os fatores de risco para declínio cognitivo devem ser levados em consideração no momento da indicação de terapia hormonal, pois ainda que o tratamento não seja indicado para fins cognitivos, o declínio deste pode causar grande impacto na qualidade de vida das mulheres.
RESUMOO período gestacional é marcado, fisiologicamente, por vários mecanismos de adaptação. Dessa forma, o organismo materno sofre modificações com a finalidade de gerar um bom desenvolvimento fetal. Em vista disso, são vistas muitas mudanças em vários sistemas, a exemplo do imunológico, respiratório e hematológico. A gestante passa a apresentar uma menor resposta imunológica a doenças infecciosas, ocasionando maior risco de contágio e complicações. As alterações maternas hormonais, anatômicas e fisiológicas proporcionam ao feto um desenvolvimento adequado até o seu nascimento. No entanto, se houver algum desequilíbrio de algum desses sistemas, poderão ter consequências maternas e fetais. Com isso, sabe-se que gestantes adquirem um estado pró-coagulante fisiológico ao engravidar. Desse modo, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de investigar a relação da infecção por COVID-19 com complicações no sistema hematológico. Foram utilizados 30 artigos para o desenvolvimento deste, sendo excluídos aqueles que não entraram nos critérios de inclusão. Como resultado, observa-se a existência de estudos que mostram a relação do COVID-19 com complicações hemostáticas e tromboembólicas, mas que há necessidade de mais investigação sobre o tema. Por isso, é necessária a realização de mais pesquisas científicas que evidenciem o maior risco de complicações hematológicas devido a infecção pelo SARS-CoV-2.
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