INTRODUÇÃOA urticária aguda são lesões maculopapulares, eritematosas e pruriginosas, com duração de até 6 semanas, que surgem de forma espontânea ou induzida. São manifestações da Hipersensibilidade do tipo I, e, por haver um mecanismo imunológico comum a reações imediatas, há uma tendência a se interpretar a causalidade do quadro com processos alérgicos. Sabe-se que são variadas as causas da urticária aguda induzida, desde alérgenos alimentares, medicamentos e picadas de insetos, até manifestação de um quadro infeccioso. OBJETIVOSInformar e evidenciar as principais causas de urticária aguda na infância. MATERIAIS E MÉTODOSTrata-se de uma revisão de literatura na base de dados bibliográficos Medline via Pubmed, usando como estratégia de busca "Urticaria AND acute". O critério de inclusão estabelecido foram artigos que abordassem urticárias em crianças, que ratificam a importância para a saúde do público infantil, com filtros em artigos em inglês, publicados nos últimos 15 anos. Foram excluídos artigos que focam somente em urticária crônica. Dos 400 artigos encontrados, foram excluídos 396 pela leitura do título, seguido pela leitura dos resumos, sendo usado os 4 restantes como materiais de análises. RESULTADOS E DISCUSSÃODe acordo com as análises dos estudos, os quadros de urticária aguda na infância possuem como principal causa, em até 48,4% dos casos, os processos infecciosos, com predominância de infecções virais. Segue-se como causas, com até 11,2%, alérgenos alimentares, com destaque para ovo, leite e nozes, e 9% picada de insetos. Menos comumente, intoxicações por drogas podem manifestar-se com urticária aguda em até 8% dos casos. CONCLUSÕESConclui-se que, predominantemente, as causas de urticária aguda na infância são processos infecciosos, seguidos de alérgenos alimentares e medicamentos. Destacando-se também a necessidade de investigação dos quadros, quando de forma induzida, a fim de evitar exclusão desnecessária de alimentos e medicamentos por diagnóstico falso de alergia a tais substâncias.
Pesquisas e abordagens educativas em ciências da saúde -Volume I está licenciado sob CC BY 4.0.Esta licença exige que as reutilizações deem crédito ao criador. Ele permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e construam o material em qualquer meio ou formato, mesmo para fins comerciais. O conteúdo da obra e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, não representando a posição oficial da Editora Amplla. É permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores. Todos os direitos para esta edição foram cedidos à Editora Amplla.
Introdução: O SARS-CoV e o SARS-CoV-2 pertencem ao gênero betacoronavírus, da família Coronaviridae, da ordem Nidovirales. Tais vírus são envoltos por um genoma de RNA de fita simples de sentido positivo e infectam humanos afetando o trato respiratório inferior. Foi relatado, no cenário pandêmico atual, que além de manifestações gripais comuns, o SARS-CoV-2 (agente etiológico da COVID-19) pode causar complicações em diversos sistemas orgânicos, a exemplo do cardiovascular e supostamente do nervoso. Objetivo: Comprovar ou contrariar as hipóteses relacionadas às complicações neurológicas desencadeadas pelo Sars-CoV-2. Metodologia de busca: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão de literatura nas bases de dados: PubMed, Scielo, CDSR, Google Scholar, BVS e EBSCO, com os descritores "SARS-CoV-2", "sintomas neurológicos", "COVID-19", "proteína spike", "neuroinvasão", "ACE2". Discussão: Os coronavírus podem causar manifestações pulmonares graves que requerem tratamento em unidade de terapia intensiva e, assim, os pacientes infectados também podem sofrer de complicações neurológicas indiretas de doenças críticas. Assim, o envolvimento do sistema nervoso central e periférico pode estar relacionado à hipóxia e dano endotelial, reação imune incontrolável e inflamação, além de outros efeitos, principalmente, circulatórios. Enfim, a hipótese sobre as propriedades neuroinvasivas e de neurovirulência do SARS-CoV-2 é baseada nas seguintes evidências: plausibilidade biológica do envolvimento do sistema nervoso central (SNC) por outros vírus respiratórios e a ilustração de casos de pacientes com COVID-19 que apresentaram manifestações neurológicas. Considerações finais: Neste estudo, foi possível visualizar que os pacientes acometidos por COVID-19 frequentemente apresentam envolvimento neurológico, sobretudo idosos com múltiplos fatores de risco.
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