Introdução:: O abdome é uma unidade estético-funcional muito importante na definição do contorno corporal, representando uma das principais áreas de interesse cirúrgico. Ainda que seja um dos procedimentos mais realizados no mundo, os riscos de complicações da abdominoplastia não devem ser ignorados. Objetivos: Fornecer uma visão geral das evidências atuais acerca das complicações pós operatórias mais comuns em pacientes submetidos à abdominoplastia. Metodologia: Por se tratar de uma revisão de literatura, foram analisados artigos científicos publicados nos últimos 5 anos nas plataformas Scielo, Brazilian Journal of Development e Pubmed com os descritores Cirurgia Plástica, Abdominoplastia e Complicações Pós-operatórias. Revisão de Literatura: A abdominoplastia é caracterizada pela restauração da pele e do contorno abdominal através da ressecção de tecido subcutâneo e adiposo. Pode estar associada ou não a vários outros procedimentos e técnicas em que se atua sobre musculatura, aponeuroses abdominais e subcutâneo de forma complementar. Apesar da sua popularidade, sendo uma das cirurgias plásticas mais realizadas, está associada a riscos de complicações pós-operatórias locais ou sistêmicas, que podem ser categorizadas em imediatas, precoces ou tardias. Como complicações imediatas estão trombose venosa profunda, embolia pulmonar e embolia gordurosa, que, apesar de mais ameaçadoras à vida, são as menos frequentes. Dentre as complicações precoces estão seromas (complicação local mais frequente da abdominoplastia), hematomas, infecções, necroses e deiscências da pele. Já as complicações tardias são subsequentes, normalmente, de resultado estético insatisfatório, como assimetria abdominal, diástase recorrente e hipertrofia cicatricial. Nas cirurgias associadas, estas complicações tendem a ser mais comuns devido a maior tempo cirúrgico, perda de sangue, manipulação dos tecidos e tempo de internação. É observado que índice de massa corporal, tabagismo, idade