O objetivo deste estudo foi revisar a eficácia de métodos e uso de produtos sintéticos ou fitoterápicos de controle fúngico e microbiano para materiais à base de resina acrílica e seus impactos na longevidade das próteses dentárias. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados PubMed e SciELO, com o cruzamento de descritores, e filtros de restrição ao período de publicação e idioma. Após a remoção dos artigos duplicados, a seleção dos estudos foi realizada em duas etapas: leitura de título, seguida pela leitura dos resumos. Os estudos que foram selecionados passaram por leitura completa e seus dados relevantes foram inseridos em dois quadros padronizados para análise e discussão de dados. Dos 501 artigos selecionados, apenas 33 se enquadraram nos critérios de inclusão, sendo 27 estudos laboratoriais, 4 ensaios clínicos e 2 clínico-laboratoriais. A utilização de métodos para desinfecção de forma química ou alternativa, como aquecimento em energia de micro-ondas e imersão em hipoclorito de sódio promovem uma desinfecção adequada, porém com alterações significativas na resina acrílica. Logo, estratégias de controle microbiano com o uso de fitoterápicos e nanomateriais para inclusão na resina acrílica vem sendo amplamente estudados. A desinfecção de próteses de forma química é uma prática essencial para o controle microbiano, e diversos materiais estão dispostos para este fim.
Objetivo: Avaliar in vitro a atividade de Staphylococcus aureus e Candida albicans em bases de próteses convencionais à base de polimetilmetacrilato de metila com nanopartículas de prata incorporadas a sua composição. Métodos: Foi realizado um estudo experimental laboratorial com resinas acrílicas autopolimerizáveis comercialmente disponíveis, Vipi Flash/VIPI e JET/Clássico. Foram confeccionados 80 corpos de prova, divididos em 16 grupos (n = 5), referentes ao tipo de resina, tratamento (incorporação e imersão na solução de nanopartículas de prata) e microrganismo inoculado. As nanopartículas foram sintetizadas com ácido polimetacrílico, nitrato de prata e irradiadas com luz ultravioleta de baixa potência (~8W) por 6 horas, e as suas concentrações idealizadas pelo método de microdiluição em placas para determinação da concentração mínima inibitória frente aos microrganismos selecionados. Verificou-se ação bactericida e fungicida com concentração inicial de 25% e após fator de diluição 12,5%. Resultados: Houve dificuldade de incorporação das nanopartículas na resina acrílica, que pode decorrer da alteração da proporção 3:1 recomendada pelo fabricante ou pela redução ou inativação da ação da nanopartícula de prata pela interação com o polimetilmetacrilato. VIPI com inclusão de nanopartícula obteve menor aderência de biofilme de Candida albicans. Conclusão: A nanopartícula de prata mostrou-se eficaz na sua ação de controle de Candida albicans e Staphylococcus aureus no método de imersão, entretanto, a sua ação antimicrobiana foi comprometida após inclusão nas resinas acrílicas.
O presente estudo propõe revisar a literatura sobre a Hipomineralização molar-incisivo (HMI), com o objetivo de identificar as características clínicas e saber diferenciá-las de outras anomalias do esmalte para promover o correto diagnóstico e tratamento destes casos. Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa, de caráter exploratório por meio de consultas nas bases de dados SciELO, LILACS, PubMed e BVS, a partir de artigos publicados em português e inglês, sem restrição a ano de publicação Os 22 estudos selecionados para esta revisão, avaliaram a HMI como um defeito qualitativo de desenvolvimento de esmalte, com uma etiologia sistêmica não tão definida, no qual é possível observar alterações cromáticas ou estruturais do esmalte de primeiros molares e incisivos permanentes. Os dentes afetados pela HMI apresentam um esmalte com opacidade bem demarcada, apresentando uma coloração branca, amarela ou castanha, identificados visualmente como uma anormalidade em sua translucidez. Logo após a irrupção do elemento dentário, é comumente visualizado episódios de fraturas pós-eruptivas pelas características do esmalte ser poroso, sendo frágil e suscetível à fratura. Frequentemente, as características clínicas da HMI podem ser confundidas com outros defeitos de desenvolvimento do esmalte, dificultando assim o diagnóstico precoce e uma intervenção adequada para o seu tratamento. Logo, o conhecimento acerca dessa anomalia possibilita que o profissional estabeleça um diagnóstico diferencial, o que favorecerá um plano de tratamento efetivo, evitando assim, perdas dos elementos dentários afetados e o estabelecimento de uma condição de bem-estar e conforto ao paciente acometido com esta condição.
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