A cirurgia minimamente invasiva (CMI), é um termo que descreve procedimentos cirúrgicos pouco invasivos com ou sem instrumentos de ampliação, porém ainda não existe evidência científica se existe maior previsibilidade estética e de taxa de recobrimento radicular nas CMI em relação a cirurgia para recobrimento radicular convencional. Desta forma, foi realizada uma revisão integrativa da literatura utilizando-se a seguinte estratégia de busca: (microsurgery OR surgical AND minimally invasive surgical OR surgery AND gingival recession AND periodontal plastic surgery OR surgical AND root coverage). nas bases de dados SciELO, PubMed, Scopus, Web of Science, Science Direct, BVS e Google Acadêmico utilizando-se de artigos publicados entre os períodos de 2011 à 2019. No total foram encontrados 546 artigos e após a seleção mediante os critérios de inclusão permaneceram 05 artigos para o estudo, todos ensaios clínicos randomizados. As informações avaliadas dos artigos foram seus objetivos, tamanho da amostra, técnicas cirúrgicas realizadas, o tempo de acompanhamento e os resultados e conclusão. Com base nas análises, pode-se concluir que a CMI não necessita do uso de instrumentos de magnificação. A tunelização realizada para recobrimento radicular proporciona melhores resultados como ganho tecidual e estético em relação ao Retalho tracionado coronalmente (RTC), principalmente para as classes I e II de Miller. O uso de enxerto conjuntivo associado a CMI aumentou a previsibilidade de resultados satisfatórios.
O grande avanço da implantodontia nos últimos 50 anos, levou a uma grande procura para utilização na reabilitação oral, contudo vem sendo observado uma grande quantidade de prescrições de medicamentos antirreabsortivos, por exemplo o bifosfonato, que estão relacionados a efeitos adversos como a osteonecrose. Esta revisão integrativa tem o objetivo de avaliar os efeitos adversos da reabilitação oral com implantes dentários em pacientes submetidos a terapia com o bifosfonato. Foi pesquisado estudos que compreendiam o período de 2008 a 2018, nas seguintes bases de dados PubMed, Scienc Direct e Biblioteca virtual em saúde. Encontrados 193 artigos sobre o tema, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão e retirada dos duplicados, a revisão contou com 8 artigos para análise. Com amostra total de 805 pacientes e 705 implantes colocados, obtivemos uma taxa de acometimento da osteonecrose em 10,18% dos pacientes, destes 82,92% do sexo feminino e observado uma predileção de desenvolvimento na mandíbula. Com estes resultados podemos observar que existe um efeito adverso na reabilitação com implantes dentários nesses pacientes, sendo necessário uma avaliação individual para a prevenção de casos de osteonecrose.
Objetivo: Discutir sobre o acompanhamento odontológico e a importância da saúde bucal no período gestacional e puerperal. Métodos: Estudo transversal, descritivo, exploratório e quantitativo realizado em uma maternidade na capital do Rio Grande do Norte. Participaram desta pesquisa 72 mulheres - gestantes e puérperas - que estavam internadas na maternidade durante o período da coleta de dados (abril de 2018/maio de 2018). Resultados: Os resultados apontaram que 75% das entrevistadas não receberam informações de saúde bucal na gravidez e, das que receberam, a principal fonte de informações foi o profissional dentista; 61% das gestantes e puérperas informaram acreditar que a gravidez em si pode ocasionar algum problema na cavidade oral. Dentre os problemas bucais mais apontados estão o sangramento gengival, a sensibilidade dentária e dente enfraquecido. Conclusão: O pensamento de que grávida não pode ter assistência odontológica foi o principal mito identificado. Assim, acentuamos a importância de uma maior inserção da equipe de saúde bucal nos trabalhos multi e interprofissionais, com atuação de promoção e proteção da saúde e prevenção de doenças para desmistificar o acompanhamento odontológico na gestação e melhorar a percepção deste público para com sua saúde bucal.
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