Este estudo objetiva analisar os acidentes ocupacionais entre acadêmicos de Odontologia e suas respectivas causas e enfatizar a importância do ensino da Biossegurança como forma de prevenção de acidentes e promoção de saúde. Trata-se de uma revisão de literatura baseada em artigos científicos selecionados nos portais eletrônicos BVS, PubMed e SciELO em qualquer idioma, nos quais foram obtidas 649 publicações e selecionadas 12 para nortear esta revisão, tendo como critérios de inclusão pesquisas disponíveis de forma eletrônica e gratuitamente na íntegra em qualquer idioma; publicadas nos últimos 10 anos que analisavam os principais tipos de acidentes ocupacionais entre estudantes de Odontologia. Foram excluídos 638 artigos que abordavam temas tangentes ao objeto de estudo. A maioria dos acidentes ocorreu durante procedimentos odontológicos e lavagem dos instrumentais, os materiais mais relatados pelos discentes foram agulhas e instrumentos de corte. As mãos e dedos foram as áreas mais lesionadas pelos instrumentos perfurocortantes. Nestes estudos, os acidentados em questão cursavam a partir do 5º semestre e tinham entre 20 a 30 anos de idade, os quais apresentaram uma prevalência do sexo feminino nas fichas de notificações de acidentes. Dessa forma, torna-se necessária a efetivação de estratégias e normas que visem à prevenção e à notificação dos acidentes no intuito de promover segurança e saúde à equipe odontológica e aos pacientes durante e após os procedimentos clínicos.
Introdução: Anticoagulantes orais (ACO), como varfarina, etexilato de dabigatrana, apixabana, rivaroxabana e endoxabana, são fármacos usados no tratamento do tromboembolismo. Seu manejo cirúrgico é desafiador, pois mantê-los eleva o riscohemorrágico e interrompê-los pode promover eventos tromboembólicos. Objetivo: Revisar a literatura acerca da segurança da manutenção da terapia anticoagulante em pacientes submetidos à exodontia. Metodologia: Através da plataforma PubMedcom os descritores: “Hemorrhage” AND “Tooth Extraction” AND “Anticoagulants” e considerando os estudos observacionais: ensaio clínico e ensaios clínicos randomizados, encontraram-se 17 artigos nos últimos 10 anos. Após leitura dos títulos e resumos, foram selecionados 7 estudos para a revisão. Foram excluídos os divergentes ao tipo de estudo e os que não empregavam ACO. Revisão de Literatura: O uso de ACO em exodontias não induziu, em geral, sangramento grave. Medidas hemostáticas locais como ácido tranexâmico foi suficiente para prevenir sangramento pós-operatório, sem interromper as drogas na maioria dos casos. Doiseventos hemorrágicos ocorreram sob uso de dabigatrana e apixabana, porém associados a fatores sistêmicos, sendo interrompidos. Considerações Finais: Os achados sugerem que manter ACO em exodontias junto às medidas hemostáticas locais e monitoramento dos fatores de coagulação é seguro, porém, visto o tamanho amostral reduzido e a escassez de trabalhos, mais estudos são necessários.
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