A gravidez é uma experiência marcante na vida da mulher. É um período em que estão presentes grandes níveis de incerteza, ansiedade, medo, insegurança e expectativa. Embora seja um processo fisiológico, está cercado de valores culturais, sociais e emocionais. Objetivo: Reconhecer os fatores que levam as gestantes a iniciarem o pré-natal tardio. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, tendo como base de dados a Biblioteca Virtual em Saúde e suas indexações Lilacs e Medline período de 2012 a 2022, com os descritores “pré-natal”, “tardio”, “precoce” e “atenção primária à saúde”, de forma combinada, sendo selecionados os trabalhos que tratavam dos motivos que levavam as gestantes a não iniciar o pré-natal de forma precoce. Resultados e discussão: Foram encontrados cinco trabalhos nessas bases de dados que atendiam os critérios da pesquisa. Os dados obtidos nos trabalhos levantados evidenciam algumas condições que podem estar relacionadas ao início tardio do pré-natal. Os fatores levantados associados ao início tardio do pré-natal foram: atendimento por Unidades Básicas de Saúde no lugar de Unidades Saúde da Família; a cor da pele, renda, escolaridade e a negativa ou demora no agendamento de exames. Conclusão: A condição econômica é um dos fatores que influenciam no início tardio do pré-natal, fazendo com que mulheres que vivem em situações de fragilidade desfavoráveis e dependem do governo para realizar o pré-natal possuem maior risco de terem intercorrências durante a gravidez. Tal fato ressalta a importância de consultas nas unidades de saúde de alta qualidade, preferencialmente vinculadas à Estratégia Saúde da Família, garantindo um pré-natal seguro.
Objetivo: Descrever a percepção de mulheres que vivenciaram o parto humanizado assistido por enfermeira obstetra. Materiais e métodos: estudo exploratório e descritivo, de cunho qualitativo realizado com 22 mulheres que tiveram parto domiciliar assistido por enfermeira obstetra entre janeiro de 2018 a maio de 2020. A coleta de dados foi realizada no mês de agosto de 2020 pelo formulário disponibilizado online, devido à pandemia do Covid-19. Resultados: Foram identificadas oito categorias: Segurança com o parto domiciliar e a mulher como protagonista, busca pela aplicação das boas práticas a mulher e ao recém-nascido, relatos de experiência positivas como coadjuvante na escolha do parto domiciliar, apoio do marido, intercorrências, escolha pelo parto domiciliar em nova gestação, parto domiciliar superando as expectativas, e enfermeiras obstetras vistas como anjos que acolhem e respeitam. Conclusão: as mulheres compreendem a fisiologia do parto, não somente como receptoras de informações, mas sim como atuantes empoderadas, se tornam protagonistas do seu trabalho de parto e do nascimento de seus filhos.
A auriculoterapia é uma técnica que possibilita a estimulação de pontos no pavilhão auricular, com fundamentos na alternativa. Assim, este estudo tem como objetivo compreender de que forma ocorre a aplicação da auriculoterapia por enfermeiros em unidades de saúde da atenção primária em um município da região Oeste do Paraná. Trata-se de uma pesquisa exploratória-descritiva, de abordagem qualitativa interpretada a partir da análise de conteúdo. A coleta de dados foi realizada no período de março a setembro de 2021. A análise de conteúdo revelou cinco categorias: Processo preparatório: Teórico e prático para aplicação da auriculoterapia; Realização da auriculoterapia na prática; Tratamento e conhecimento sobre a técnica antes do curso; Divulgação da aplicação da auriculoterapia e sintomas tratados; e Dificuldades para a aplicação. Há uma versatilidade das possibilidades de tratamento com a auriculoterapia para diversas doenças e queixas dos pacientes, no entanto, os enfermeiros encontram dificuldades na aplicação da auriculoterapia devido à falta de aquisição de materiais necessários para aplicação da auriculoterapia no Sistema Único de Saúde.
Introdução: o câncer de colo de útero é causado, em sua maioria, pelo Papilomavírus Humano (HPV), além de ser o quarto tipo de câncer, entre mulheres, mais comum em todo o mundo, devido a isso a OMS tem como plano a exclusão do câncer de colo de útero como problema de saúde pública. Objetivo: apresentar os dados de óbitos por câncer de colo de útero no Brasil. Método: estudo descritivo com dados obtidos a partir do banco de dados do Instituto Nacional do Câncer indexado ao DATASUS no período de 2010 a 2019. Resultados: a distribuição dos dados de morte por câncer de colo de útero não obteve grande baixa percentual do ano de 2010-2019, demonstra que todas as regiões baixaram seu percentual, exceto a região Sul, que teve um aumento de + 0,37%. Conclusão: O câncer de colo de útero é uma doença evitável em sua maior parte com o uso de preservativos, e vacinação, é de extrema importância ações de prevenção, diagnóstico e tratamento precoce para a redução dos casos de óbitos no Brasil.
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