Este trabalho investiga os efeitos do adensamento por verticalização, no microclima urbano, para avaliar possíveis impactos de decisões de planejamento urbano na qualidade ambiental das cidades. A pesquisa baseou-se no estudo de caso de uma fração do bairro Guaxuma, o loteamento Gurgury, que está situado no litoral norte da cidade de Maceió – AL e vem apresentando sinais de um processo acelerado de verticalização devido ao processo de valorização imobiliária da região. O método da pesquisa consistiu de análise comparativa, utilizando a ferramenta computacional ENVI-met 4.2 para simular temperatura e velocidade do ar, em três diferentes cenários. O primeiro representando o padrão atual de ocupação e outros dois cenários futuros, baseados no novo padrão de uso permitido pela legislação vigente. Um dos cenários futuros apresenta a implantação de edifícios com 10 pavimentos e o outro com edifícios de 20 pavimentos. Os resultados das simulações computacionais demonstraram que a verticalização na área estudada afetou o microclima local, principalmente o desempenho da ventilação natural. A diferença entre os modelos de 10 e o de 20 pavimentos foi relevante, chegando à 1,21 m/s na velocidade do ar entre esses dois cenários. Os resultados sugerem que na escala da faixa litorânea do Bairro Guaxuma, os efeitos da verticalização, tal como promovida pelo novo código de edificações, provoca mudanças na dinâmica do vento, sendo o cenário de 20 pavimentos o que apresentou melhor desempenho para promoção do conforto térmico na área.
A ventilação natural contribui para o conforto térmico em edificações localizadas em climas quentes e é função da tipologia das aberturas, além dos ventos locais. No entanto, diretrizes construtivas para conforto nos edifícios no Brasil enfocam apenas as aberturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade da ventilação natural na promoção do conforto térmico pela velocidade do ar, a partir de modelos de HIS unifamiliar, amostra de climas quentes no Brasil, simulações com EnergyPlus e Ansys CFX e baseado em conforto adaptativo. Os resultados indicaram potencial significativo da velocidade do ar no incremento do conforto e baixa eficácia da ventilação natural em explorar esse potencial.
Resumo O presente trabalho teve por objetivo identificar a razão entre área de janela e piso, associada à iluminação natural eficaz e à eficiência energética, no trópico úmido. As recomendações de pré-dimensionamento mais usadas por arquitetos nas etapas preliminares de projeto, visando a uma iluminação natural eficaz, abordam o tamanho da janela e a profundidade do ambiente. Códigos de obras brasileiros determinam relações entre área de janela e piso para garantir iluminação natural adequada, mas essas relações não estão respaldadas em trabalhos científicos. O método consistiu em uma análise comparativa do desempenho de modelos quanto à iluminância natural útil, à uniformidade da iluminação natural, à iluminância natural excessiva e ao consumo energético com iluminação e resfriamento a fim de comparar relações janela/piso emcondições de janela sombreada, ar-condicionado e iluminação híbrida. As iluminâncias e o consumo energético foram simulados com as ferramentas Daysim e DesignBuilder. A análise dos dados comparou a amplitude de variação do desempenho de grupos de modelos, classificados por quatro valores da razão janela/piso. Os resultados validaram a eficácia da razão 1/6, mas não da razão 1/8, ambas exigidas por códigos de edificações brasileiros. Também demonstraram a eficácia das razões 2/6 e 2/8, que não constam nos códigos de cidades com clima quente e úmido.
A qualidade do ar interno está relacionada às taxas de renovação da ventilação, que dependem da geometria do edifício, das velocidades e direções do vento. Mas diretrizes construtivas para conforto passivo no Brasil enfocam área de abertura e rotina de ventilação, sem mencionar os ventos locais. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia da ventilação natural em manter a qualidade do ar ao longo do ano, em climas brasileiros. O método comparou a ventilação higiênica em modelos de habitação unifamiliar, a partir de simulações com EnergyPlus. Os resultados indicam a maior eficácia de ventilação natural higiênica permanente, apesar da necessidade de ventilação mecânica suplementar.
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