Recentemente o Zika vírus (ZV) surgiu como arbovírus importante devido a sua alta prevalência. A expansão global dessa arboviroses foi precedida pela disseminação global de seus vetores. As manifestações clínicas da infeção por ZV incluem além de febre, erupções cutâneas e dor nas articulações, além de manifestações oculares, que são as manifestações conhecidas mais recentemente Objetivo: realizar um levantamento bibliográfico e descrever as principais alterações oculares em indivíduos infectados pelo Zika vírus. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa realizada nas bases dados PubMed/MEDLINE, SciELO, Science Direct. Resultados: Foram selecionados 16 artigos publicados entre 2015 e 2018. A catarata, glaucoma congênito, alterações atróficas do nervo óptico, perda do epitélio pigmentar da retina e presença de uma camada coroide, uveíte, hiperpigmentação e colabameno de íris são achados em indivíduos infectados com ZV. Conclusão: As alterações oculares associadas ao ZV podem acometer desde neonatos até adultos, podendo ser um fator limitante nas atividades de vida diária e na qualidade de vida. Portanto, recomenda-se que novos estudos de associação investiguem a infecção do ZK e o aparecimento de doenças oculares.

Introdução. A doença de Parkinson (DP) é o segundo distúrbio neurodegenerativo que mais afeta a população idosa acima de 60 anos.  Os sintomas não motores desempenham um papel fundamental na trajetória da doença, assim a identificação de biomarcadores periféricos e/ou centrais que sejam sensíveis, específicos e econômicos para o diagnóstico diferencial precoce, prognóstico e tratamento da DP são fundamentais para o manejo desses pacientes. Objetivo. Identificar e discutir as características dos principais de biomarcadores clínicos de sintomas não motores na DP. Método. Trata-se de uma revisão bibliográfica através das bases dados PubMed/MEDLINE, SciELO, Science Direct. Os artigos foram selecionados segundo os critérios de inclusão: ensaios clínicos controlados randomizados, estudos quasi-experimentais e revisões sistemáticas que registraram a utilização de biomarcadores de sintomas não motores na DP. Resultados. A estratégia de busca utilizada resultou em 705 títulos, onde um total de 21 estudos foram incluídos para análise. Mais de 90% dos pacientes experimentam sintomas não motores durante o curso da DP. Os principais sintomas não motores relatados envolvem alterações do sistema sensorial, cognitivo e mudanças de personalidade. Conclusão. Os biomarcadores identificados neste estudo destacam o papel da identificação dos sintomas clínicos não motores no diagnóstico precoce da doença de Parkinson e o entendimento da etiologia para direcionar um manejo eficaz.