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O dossiê “Mito, arquétipo e arte nas Performances Culturais”, coordenado pelos doutorandos Luana Lopes Xavier, Ivan Vieira e pela professora Dra. Nádia Maria Weber Santos, do PPG em Performances Culturais da UFG, tem por objetivo apresentar e interpretar os diversos sistemas simbólicos em que se inserem os processos imagéticos contidos nas Performances Culturais. Estes sistemas são nomeados como mitologias ocidentais e orientais, contos de fada, folclore, cosmogonias e mitologias religiosas, astrologias, alquimia e outros sistemas culturais da representação humana. Os artigos apresentam e discutem alguns sistemas simbólicos, incluindo os símbolos universais, isto é, arquetípicos, relacionando-os às temáticas e aos objetos de pesquisa de seus autores. As discussões teóricas dos artigos são direcionadas a autores das Performances Culturais bem como a teóricos estudados na disciplina e aprofundados nos artigos, como o filósofo neo-kantiano Ernst Cassirer e o pensador da psique, original e revolucionário no século XX, Carl Gustav Jung. Alguns conceitos trabalhados na disciplina são explorados pelos autores na inter-relação com seus objetos de estudo, entre eles: sistemas simbólicos, imagens míticas, mitologema, arquétipos e símbolos arquetípicos. Partindo da indagação “como pensar as imagens arquetípicas na produção imagética contemporânea e qual a relação entre imagem, ação e Performance”, os artigos percorrem o caminho da tentativa de interpretação de algumas destas imagens, correlacionando sempre psique individual e psique coletiva.
O ensaio apresenta uma discussão sobre o conceito do símbolo, começando por algumas ideias a partir das obras de Ernest Cassirer e Carl G. Jung, autores que contribuíram grandemente a este objeto. Analisando a constituição do inconsciente coletivo como uma dimensão psicológica onde imagens simbólicas passadas e presentes são armazenadas para referenciar futuras interpretações daquela mesma emoção, caracterizando o arquétipo como conceito trans-histórico, definido uma vez durante sua configuração e outras vezes, onde e quando esta imagem é evocada e reapresentada. Imagens simbólicas podem ser representadas sob perspectivas significativamente diferentes por meio de performances culturais, através das quais elas podem adquirir noções e sentidos expressivamente diferentes, dependendo de contextos históricos específicos.
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