Objetivo: verificar o conhecimento, a atitude e a prática das gestantes atendidas na Estratégia Saúde da Família sobre o exame citopatológico do colo do útero. Método: inquérito Conhecimento, Atitude e Prática desenvolvido com 46 gestantes atendidas em unidades básicas de saúde de Floriano, estado do Piauí. A coleta de dados foi realizada de maio a julho de 2016, com aplicação de um instrumento previamente elaborado. Realizaram-se análise descritiva, e, para associação das variáveis nominais, o Teste de Qui-quadrado. Resultados: as gestantes apresentaram percentual de conhecimento, atitudes e práticas inadequado sobre o exame citopatológico. Houve associação significante de algumas variáveis com a prática das gestantes em relação ao citopatológico do colo uterino (exame pode ser realizado durante a gestação, p=0,030, motivo pelo qual faria o exame estando grávida, p=0,043). Conclusão: as gestantes precisam conhecer o exame citopatológico do colo do útero e a importância da sua realização durante a gestação, para conseguirem aderir à prática do exame.
Objetivo: descrever as características epidemiológicas das internações hospitalares por doenças diarreicas agudas em crianças menores de cinco anos de idade no estado do Piauí. Método: estudo quantitativo, descritivo, ecológico, de séries temporais, sobre internações hospitalares por doenças diarreicas agudas em crianças menores de cinco anos, ocorridas no estado do Piauí entre 2010 e 2019. Os dados foram coletados através do Sistema de Informações Hospitalares e analisados por meio da estatística descritiva. Resultados: foram observadas 21.805 internações hospitalares por doenças diarreicas em menores de 5 anos, entre os anos de 2010 a 2019 no Piauí. As internações foram mais prevalentes na faixa etária entre 1 e 4 anos (76,9%), no sexo masculino (52,3%) e na cor parda (52,5%). Picos foi a cidade com mais internações do Piauí (11,4%) e o mês de janeiro foi o que apresentou o maior número de casos (12%). Conclusão: o número de internações hospitalares diminuiu consideravelmente ao longo dos últimos dez anos, contudo, é necessário a adoção de cuidados redobrados principalmente no período chuvoso.
Objetivo: analisar a taxa de mortalidade infantil no Brasil, por regiões. Método: trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo, epidemiológico, transversal. Compôs-se a amostra por todos os nascidos vivos e óbitos de crianças menores de um ano registrados no SINASC e SIM, respectivamente. Obtiveram-se os dados por meio da plataforma digital DATASUS. Resultados: registraram-se 128.332 óbitos infantis na região Nordeste durante esse período, tendo como seus principais fatores a idade materna menor de 14 anos, mães sem escolaridade, gestações com duração de 22 a 27 semanas, crianças nascidas de parto vaginal, sexo masculino, cor/raça indígena, peso ao nascer menor que 999 gramas e baixa atenção à mulher na gestação. Conclusão: concluiu-se que grande parte dos óbitos infantis no Nordeste está ligada a causas maternas, evidenciando-se falha na assistência de saúde. Podem-se alterar esses números por meio de uma assistência pré-natal adequada, planejamento familiar e qualificação da promoção de saúde.
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