O artigo examina a qualidade educacional de um projeto de extensão com a finalidade de desenvolver ações de formação emancipadora de estudantes, fundamentadas na metodologia do pensamento do Design/Design Thinking e desenvolvidas nos contextos da educação formal e não formal, considerando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e escolarização aberta. As suas atividades sustentam-se no desafio de criar ideias inovadoras para problemas locais em regiões com contextos de desigualdades tecnológicas, educacionais, sociais, culturais e econômicas, incluindo aprendizes, especialistas e comunidade. Na primeira edição do Laboratório Experimental de Design (LEDE), 100 estudantes de Ensino Médio, Profissionalizante, e Tecnológico da cidade de Cruzeiro – SP participaram de workshops presenciais, enquanto dez estudantes do curso de graduação Tecnologia em Design Educacional da Unifesp, concomitantemente, participaram da proposta inserida em uma disciplina de seu curso. A análise deste relato é de cunho qualitativo, desenvolvida por meio da pesquisa-ação. As observações apresentadas neste documento destacam que a metodologia do pensamento do Design, aplicada em contexto de desafio para a criação de soluções para um problema local, assim como as ações educacionais complementares nos metaversos, em ambientes preparados para a interação dos estudantes (laboratório de Design/SpatialChat), com integração entre grupos formados por diferentes origens, espaços e meios tecnológicos, trouxe impactos positivos ao demonstrar a capacidade dos grupos em desenvolver soluções, lidar com a diversidade de pensamentos e valorizar a alteridade no processo de aprender. A partir da análise sobre a manifestação desta abordagem educacional nos estudantes, o artigo propõe recomendações direcionadas aos docentes pesquisadores do Ensino Superior e aos agentes socioculturais e educacionais impactados localmente pelo projeto para o uso da metodologia do pensamento do Design no âmbito da educação emancipadora apoiada pela escolarização aberta.
This exploratory study examines how knowledge is created in virtual networks with social media in the context of resilience and adversity, such as the COVID-19 pandemic. The aim of this study is to explore social network interactions to improve informal learning. Participants were members of the COLEARN community including educators, students, researchers and professionals from Brazil interested in Open Education enhanced by technologies for Responsible Research and Innovation. This community, started in 2008 on the OpenLearn Moodle platform, became an open education network in 2012 expanded with FaceBook. It is currently focused on the open schooling approach to promote partnerships between universities, schools and society on real socio-scientific issues with the multi-network platform of the CONNECT project in Brazil and Europe. Findings suggest that informal learning can be enriched with the possibility of establishing networks of investigation, knowledge and innovation based on the understanding of how knowledge is constructed in virtual social networks and by observing the movement of collective intelligences instituted in them.
Keywords: Social networks. Open schooling. Informal Learning. Collective intelligence. Responsible Research and Innovation.
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